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O Papa Francisco tem manifestado o desejo de uma Igreja missionária, que saia das sacristias e que detenha especial atenção àqueles que sobrevive nas “periferias” do mundo e da sociedade humana. Seu pensamento nos conduz a esta cultura do encontro.
Nos mês de julho tive a oportunidade, junto com os meus irmãos seminaristas, de ficar 11 dias em missão na cidade de Lorena. Missão como os primeiros discípulos de Jesus, batendo porta a porta, proclamando o Evangelho e rezando pelas famílias.
E que beleza foi o acolhimento do povo de Deus, inclusive de evangélicos e pessoas de outras denominações religiosas que abriram-nos as portas. Evangelização sem proselitismo, simplesmente anunciar Jesus Cristo e rezar pelas necessidades das pessoas.
Foi uma experiência inesquecível, fomos as periferias existenciais, visitamos asilos, hospitais…

Ao fim de onze dias, posso dizer que a experiência missionária foi um momento especial de alargar o meu ser missionário. Foi um tempo de enfrentar desafios e superar limitações; saber que em Deus posso ir além do cansaço físico; perceber que a missão não é possível sem a dimensão espiritual; a importância de não fazer proselitismo, e aprender a dialogar e rezar com o diferente; contemplar a beleza da Divina Providência que cuida de tudo e nos conduz para onde de Deus quer.

Saímos das “sacristias” e fomos ao encontro do povo de Deus. Um tempo inesquecível!

Forte abraço!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Canção Nova

 

 

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O Papa Paulo VI foi o primeiro Papa depois de muitos séculos a ir em peregrinação para Terra Santa. Um viagem de oração e encontro fraterno com o Patriarca Ortodoxo Atenagoras e com o povo judeu. A partir de então, os papas seguintes seguiram o mesmo caminho. Isto é um lindo sinal, pois mostra a continuidade existente na sucessão papal.

Um outro grande sinal, é a oração dos papas junto aos muros da lamentações. O muro das lamentações foi a única parte que restou do Templo. É portanto, o maior símbolo existente do judaísmo. Os Papas rezaram e deixaram estes bilhetes de intenções junto ao muro como este sinal de oração na busca da unidade pelo Diálogo interreligioso. O muro tem também um grande significado para nós, pois as origens do cristianismo deu-se no judaísmo com Nosso Senhor Jesus Cristo que foi judeu.

Como católicos precisamos ter esta consciência da hermenêutica da continuidade tanto ensinada por Bento XVI e na qual alguns ainda insistem em não compreender.

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

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Infelizmente nós criamos uma concepção errada de santo. Criamos uma ideia que os santos foram como super-heróis. Esta ideias os fazem bem distante de nós, algo impossível de viver e se alcançar.

Isto é um grande equivoco. Inclusive, sou um crítico de algumas biografias dos santos que não apresentam a verdadeira história de vida destes grandes homens e mulheres de Deus. Não apresentam a sua humanidade, lutas, sofrimentos e até pecados que estes viveram em seu caminho de busca de santidade.

O papa Francisco em uma de suas homilias matinais nos deixou um belo ensinamento sobre o que é ser santo: “[…] a diferença entre os heróis e os santos, é o testemunho, a imitação de Jesus Cristo. Seguir no caminho de Jesus Cristo”. (Papa Francisco, 09/05/2014)

Aqui sim, começa este caminho pessoal de santidade que não se faz sem a Igreja, que nos concede a força para seguir no caminho de testemunho de Jesus Cristo no mundo. Mesmo que por vezes caindo, mas sempre se levantando, confessando sempre… Confessionário é caminho de santidade!

“Não há um curso para se tornar santo. A santidade é um dom de Jesus à sua Igreja”. (Papa Francisco)

Ser santo é possível! Não é coisa somente para heróis. Podemos trilhar este caminho de santidade junto a Cristo em sua Igreja. É necessário luta e esforço, não é fácil, mas vale a pena. Vale o Céu!

“A SANTIDADE não é o luxo de umas e poucas pessoas, mas um simples dever para ti e para mim” (Beata Madre Tereza).

 

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Cancao Nova

 

 

 

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A um ano atrás subia a fumaça branca da Capela Sistina: “Habemus Papam!”.

Em meios a tantas especulações de quem seria o novo papa, veio uma grande surpresa: Giorgio Mario Bergoglio! Com o nome de Francisco!

Mas quem era este Cardeal? Poucos sabiam que era um argentino. Um cardeal até então pouco conhecido no mundo.

Mas quando apareceu na bancada da Basílica de São Pedro, já se viu a grande simplicidade de se apresentar com uma veste muito simples. E ainda, a suas palavras simples e pessoal, como a humildade de pedir oração ao povo de Deus. Já conquistou nossos corações.

Começava o pontificado do Papa Francisco, que surpreendeu o mundo trazendo uma dimensão mais pastoral e humana para Igreja. Com certeza o Espírito suscita um papa para necessidade de cada tempo. Foi o mesmo grito de Deus de 800 anos atrás: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja”.

Este papa que fala muitas coisas que não ficam somente na mente, mas vai ao coração, como quando diz da Cultura do Encontro, de lutar contra a cultura do descartável, de ir contra a corrente, de ser um pastor com o cheiro das ovelhas.

Este Papa nos incomoda! Sou sincero com todos vocês em dizer que o pontificado do Papa Francisco tem sido um grito em minha alma de seminarista, um tempo de conversão para mim. Não posso ficar no comodismo, tenho que sair de mim para ir ao outro.

O Papa Bento XVI disse de sua alegria sobre o pontificado do Papa Francisco: “Estou muito contente com a minha renúncia, porque Deus preparou, depois de mim, um fenômeno”.

 

Realmente o Papa Francisco é um fenômeno, por sua humildade e simplicidade. Neste dia em seu twitter pediu apenas uma coisa: “rezai por mim!”

 

Façamos isto! Rezemos por nosso Santo Padre!

 

 

Forte abraço!

 

 

Até a próxima,

 

 

Ademir Costa

 

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Meus irmãos e amigos paz e bem!

Penso que entre nós católicos existe uma unanimidade: Nossa Senhora é nossa mãe!

Por isso, como fazemos com nossa mãe terrena, façamos com nossa mãe do Céu. Peçamos sempre sua ajuda e socorro em todas as nossas lutas e dificuldades do dia-a-dia.

Devemos se fazer criança e pedir o colo da mãe para que recebamos consolo e alí possamos descansar um pouquinho diante de tantas lutas e sofrimentos que vivemos em nossa vida.

“Nossa Senhora está sempre ao nosso lado, sobretudo quando o peso da vida se faz sentir com todos os seus problemas.” (Papa Francisco, Twitter 24/02/2014)

Ela nunca toma o lugar de Deus, mas sempre nos leva para Deus; nos conduz para junto de seu Filho no qual recebemos a força para continuar com alegria nossa peregrinação terrena.

Desculpem meus irmãos evangélicos, mas quanto a Nossa Senhora não existe diálogo. Falem o que quiser, Ela é a Mãe de Deus e nossa. Ou melhor: pode até falar mal de mim, mas não fale de minha Mãe!

Meus amigos, coloquemo-nos sempre no colo de Nossa Senhora, coloquemos os pesos desta vida que faz-nos, por vezes, em pensar em desistir de tudo. Ela sempre está e estará ao nosso lado para nos levar a Jesus Cristo.

Em minhas lutas, eu sempre chamo pela Mãe!

Forte abraço,

Até a próxima!

@ademircn

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Meus irmãos e amigos, paz e bem!

Como fala o ditado popular: “Aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra!”

Somos todos pecadores, mas não podemos nos acomodar no pecado. Podemos até disfarçar diante dos outros nossos pecados, mas nada escapa aos olhos de Deus. Os pecados causam um “peso” em nossa alma, e muito mais, mancham a nossa dignidade de Filho de Deus concedida a nós pelo Batismo. Para tirar estas manchas do pecado e devolver nossa dignidade de filho, Jesus instituiu o Sacramento da Confissão e confiou a sua Igreja (cf. Jo.20,21-23).

Esta semana, o Papa Francisco dedicou uma bela catequese sobre este sacramento, da qual destaco alguns pontos que fala pessoalmente para mim e para você:

“Eu gostaria de perguntar-vos – mas não digam em voz alta, cada um responda no seu coração – quando foi a última vez que você se confessou? Cada um pense… São dois dias, duas semanas, dois anos, vinte anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga a si mesmo: quando foi a última vez que eu me confessei?” (Papa Francisco, Catequese 19/02/2014)

“Alguém pode dizer: eu me confesso somente com Deus. Sim, você pode dizer a Deus ‘perdoa-me’, e dizer os teus pecados, mas os nossos pecados são também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isto é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote.”(IBIDEM)

“Não ter medo da Confissão! Alguém, quando está na fila para confessar-se, sente todas estas coisas, também a vergonha, mas depois quando termina a Confissão sai livre, grande, belo, perdoado, purificado, feliz.” (IBIDEM)

“Seja corajoso e vá à Confissão!” (IBIDEM)

Por fim, o que me resta é tomar vergonha na cara e procurar meu confessor.

Forte abraço,

Até a próxima,

@ademircn

Seminarista da Comunidade Canção Nova

 

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A palavras do Papa Francisco são tão simples e mansas, mas sou sincero em dizer: “quebram as minhas pernas!”. Cada vez que o ouço ou leio os seus textos, vejo o quanto preciso de conversão. A última foi ontem na reflexão antes da oração dos Ângelus, quando falou do mal que a fofoca faz:

“…as fofocas podem matar, porque matam a fama das pessoas! É tão bruto fofocar! No começo pode parecer uma coisa agradável, até divertida, como chupar uma bala. Mas no fim enche o coração de amargura e envenena também nós.”

Como isto é verdade! Falo por mim! Parece que muitas vezes minha língua “coça” para falar mal dos irmãos. Como isto me faz mal! Como preciso de conversão!

Penso que mais que lamentar-me, preciso ter uma atitude prática de conversão: Vigiar e cortar as fofocas de minha vida! Ver os irmãos a partir do seu positivo; e não a partir do negativo, das suas fraquezas e pecados.

“Digo-vos a verdade, estou convencido de que se cada um de nós fizesse o propósito de evitar as fofocas, no fim se tornaria santo!”

Papa Francisco: Eu quero ser santo! Vou lutar para tirar este “veneno” de minha vida. Por isso peço a ajuda do Espírito Santo para vencer este mal da fofoca.

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Canção Nova

O Papa Francisco nos fez um pedido pelo twitter: “Rezemos pelos seminaristas, para que ouçam a voz do Senhor e a sigam com coragem e alegria.” @pontifex_pt

1780704_834926166533048_378533836_nA vida de seminarista é um entrar na “forma” para ser formado e modelado na vontade de Deus. Não é fácil! Vivemos em tempo integral a nossa formação espiritual, humana, comunitária, pastoral e intelectual.

Realmente deve ser assim! Àqueles que desejam realmente de coração se  tornarem bons padres, deve viver bem este tempo. O verdadeiro seminarista é aquele que ouviu o chamado do Senhor e deu uma resposta sincera, não está no seminário por fugas ou frustrações humanas.

É certo que existem muitas renúncias, lutas, crises, saudades… Mas também muita alegria, como por exemplo, a vida fraterna e comunitária, aqui não caminhamos sozinhos, temos os irmãos que nos ajudam e dão forças para continuar a caminhada. Um sustenta o outro. Como também irmãos mais experientes, nossos reitores e formadores, que são instrumentos de Deus a nos modelar bons sacerdotes do Senhor.

Sou muito feliz por ser seminarista e viver este tempo profundo de formação e discernimento na vontade do Senhor.

Rezem por nós para que ouçamos a voz do Senhor e a sigamos com coragem e alegria! Porque somos os padres de amanhã!

 

Forte abraço,

 

@ademircn

seminarista Canção Nova/Diocese de Lorena

 

 

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Nos últimos dias, o Papa Francisco divulgou a Mensagem anual para Jornada Mundial da Juventude de 2014 a nível diocesano, cujo o tema é: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5, 3)

 Um trecho que me “saltou aos olhos” foi quando o Papa nos exorta a não ceder ao consumismo.

“Antes de mais nada, procurai ser livres em relação às coisas. O Senhor chama-nos a um estilo de vida evangélico caracterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à cultura do consumo.” (Papa Francisco, Mensagem para JMJ 2014)

Meus irmãos, não é coisa fácil liberta-se do consumismo. Somos como que possuídos pela vontade de comprar. Lembro-me que antes de ingressar na Canção Nova, quantas vezes fui ao Shopping, e com os Cartões de Crédito em mãos, era impelido a comprar tantas coisas sem necessidades.

Antes íamos ao Shopping; hoje o shopping vem a nós pela internet. Está até mais fácil comprar coisas baratas, devido aos muitos sites de pesquisas e as muitas promoções. Com isso se compra tantas coisas supérfluas! Realmente é uma cultura do consumo. Ouso dizer que existe por trás até algo espiritual; uma voz que fica falando nos nossos ouvidos: “compra, compra, compra, compra…”.

Na verdade, nós transferimos para o material, uma busca de alegria que somente encontramos em Jesus Cristo. Devemos em primeiro lugar, buscar Jesus e tudo mais virá por acréscimo. O Papa mesmo diz isso em sua mensagem.

 “Trata-se de buscar a essencialidade, aprender a despojarmo-nos de tantas coisas supérfluas e inúteis que nos sufocam. Desprendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois esbanjado. No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Ele pode libertar-nos das idolatrias que nos tornam escravos. “ (IBIDEM)

“Confiai em Deus, queridos jovens!” (IBIDEM)

Forte abraço,

Até a próxima!

@ademircn

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“Hoje convido-vos a rezar juntos comigo por Sua Santidade Bento XVI, um homem de grande coragem e humildade.” (Papa Francisco, Twitter 11/02/2014)

Esta semana completa um ano da renúncia do Papa Bento XVI. Seguindo o pedido do Papa Francisco, já me coloco em oração por este grande homem de Deus que marcou a história. Ouso dizer um grande doutor da Igreja.

Como já disse em outras postagem tem um grande apreço e amor por Bento XVI e pelo Papa Francisco, como também pelo grande Beato João Paulo II. Meu chamado e vocação acontece no desenrolar destes três pontificados.

Por isso, não gosto quando as pessoas ficam fazendo comparações e comentários estéreis, que se põe a duvidar que é o Espírito santo que conduz a Igreja de Cristo.

Sou da Igreja da continuidade! Amo #joãopauloii #BentoXVI #Papafrancisco

Unamo-nos em oração por esse grande homem de Deus que marcou nossa vida e nosso tempo.

Que bela motivação do Papa Francisco!

 

 

Forte abraço a todos,

 

 

@ademircn

Seminarista da Comunidade Canção Nova

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Refletindo as palavras do Papa na sua mensagem para o dia mundial das comunicações sociais de 2014, coloquei-me a observar como tenho feito uso das redes sociais. Fiz-me algumas perguntas: Como tenho vivido uma Cultura do Encontro neste verdadeiro espaço de convivência humana? Tenho feito bom uso destes meios?

Meus amigos, sou vibrado por redes Sociais. Mas venho algum tempo delimitando e moderando o uso dos mesmos, visto não dar conta de utilizar todos ao mesmo tempo. Como também, não posso esquecer que tenho pessoas que vivem ao meu lado, da qual devo ser presença real.

Como disse, não consigo fazer uso de tudo, não sou tão “geração YZ”. O que faço? Organizo meu tempo para que em certos momentos do meu dia possa navegar nas redes sociais.

De um modo especial, o meu favorito é o Instagram. Mas não quer dizer que passo horas conectado nesta Rede. Uso 10 minutos no meio do dia e 10 minutos a noite com algumas verificações esporádicas durante o dia. O mesmo está linkado com o meu Facebook, Twitter, Google+, dos quais também verifico durante o dia em horários pré-determinados, mas não fico preso aos mesmos por muito tempo. Já o Whatsapp somente para necessidades pessoais e essenciais… Talvez para alguns eu esteja atrasado na maneira de usar as redes, mas é a maneira que otimizo o meu tempo.

Sou sincero em dizer que usando a rede desta maneira, tenho feito algumas amizades sinceras e autênticas acompanhada por um encontro fraterno real. Feito amigos e amigas que saem do virtual para o real, uma verdadeira Cultura do Encontro em Cristo.

Eu organizei-me desta maneira para fazer um bom uso das redes Sociais. Não sou um modelo ou exemplo para ninguém. Mas é a minha maneira de viver bem minha “vida virtual”.

Sou eu que domino a minha vida na Rede Social e não ela que me domina.

Forte abraço,

Até a próxima!

@ademircn

Um dia histórico e profético para cidade de Assis e para Igreja.

No século XIII (anos 1200), Francisco de Assis foi a Roma pedir ao Papa Inocêncio III a aprovação pontifícia do modo de vida de sua fraternidade. Os cardeais relutavam na aprovação, mas o Papa teve um sonho no qual Francisco de Assis sustentava sozinho a Basílica de Latrão da queda e destruição. Depois deste sonho, Inocêncio III aprovou a forma de vida da fraternidade, por ser um sinal profético para reforma da Igreja da época. Hoje este sonho profético se atualiza com o Papa Francisco que sustenta a Igreja com seus ombros.

Pintura do século XIII do sonho do Papa Inocêncio III

800 anos depois da vida e missão do santo, um Papa chamado Francisco visita Assis. Neste dia, o Papa foi como um grito do próprio santo para apresentar qual é o verdadeiro sentido de sua mensagem de amor e paz ao mundo, pois muitos interpretam a seu bel-prazer o que foi a figura do Irmão de Assis:

“A paz franciscana não é um sentimento piegas. Por favor, este São Francisco não existe! E também não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos… Também isto não é franciscano, mas uma ideia que alguns se formaram. A paz de São Francisco é a de Cristo, e encontra-a quem «toma sobre si» o seu «jugo», isto é, o seu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei (cf. Jo 13, 34; 15, 12).” (Homilia do Papa Francisco em Assis, 04/10/2013)

Assim o grito do Santo de Assis continua a ressoar em nosso meio mediante o Papa Francisco que purifica e amplifica esta mensagem de amor e paz tão necessárias para os nossos dias.

Neste dia que celebramos sua memória litúrgica, rezemos:

São Francisco de Assis rogai por nós!

Ademir Costa

O Papa confirmou que o nome Francisco é realmente inspirado em São Francisco de Assis. Significado profundíssimo e profético…

“Segundo contou o Papa, durante o Conclave, o arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, esteve ao seu lado, em especial quando seu nome atingiu 2/3 dos votos e os cardeais já sabiam quem seria o novo Papa. Então Dom Cláudio o abraçou e disse: “Não se esqueça dos pobres. Papa Francisco disse que, nesse momento, ele pensou em São Francisco de Assis, em relação aos pobres. Depois, enquanto o escrutínio continuava, ele pensou nas guerras, e Francisco é o homem da paz. Foi quando veio ao seu coração o nome Francisco de Assis.”(Papa Francisco – Encontro com os Jornalista)

A dimensão profética do nome Francisco para o pontificado do Santo Padre é vastíssima. A história de vida do Irmão de Assis deixaram muitos traços daquilo que virá a ser o ministério petrino de Sua Santidade. Pobreza, humildade, simplicidade, amor a Deus, amor ao próximo, amor a criação. Francisco de Assis que foi missionário, homem fraterno, homem do diálogo inter-religioso. Não fazia distinção de pessoas, doava-se com todo o seu ser aos pobres e leprosos, mas tinha um profundo amor pelos ricos. Homem de profunda oração e intimidade com Deus. Configurou-se de tal modo a Cristo na Terra que recebeu os seus estigmas. Francisco de Assis é uma figura incontestável para todo mundo.

Um nome profético que exige muita responsabilidade do Papa Francisco. O próprio Francisco de Assis no início de sua missão não agradou a todos e ainda era chamado de louco por muitos.

A ordem de Deus na cruz de São Damião foi: “Francisco vai e reconstrua a minha Igreja que está em ruínas.” Não precisamos ser tão dramático, pois a Igreja não está em ruínas, mas precisa de algumas reformas. Por isso, Deus suscita um Papa que tem no coração os ideais de Francisco de Assis para fazer todas as reformas necessárias no Corpo Místico de Cristo.

Ainda tenho muito a refletir sobre a dimensão profética deste nome. E sou sincero, me emociono, pois como já disse em várias matérias deste blog, amo São Francisco de Assis como um irmão e amigo. Não é uma simples homenagem prestada pelo Papa, mas um legado a ser revivido…

No século 13, O Papa Inocêncio III teve um sonho no qual via um jovem maltrapilho – Francisco de Assis – sustentando sozinho a Igreja do desabamento.

Hoje este sonho se repete, quem sustenta a Igreja é o Papa Francisco…

São Francisco de Assis rogai por nós!

Forte abraço

Ademir Costa