Quando a esperança parece sufocada!

“Em um mundo onde o mal parece triunfar, em que às vezes a esperança parece sufocada (…) fazei-vos próximos uns dos outros, como Cristo Se fez próximo de vós” (Meditação na Via Sacra na JMJ em Paris – 22/08/1997)

                                                                   Foto: Arquivo CN / Wesley Almeida

Quando me encontrei com essa frase do Papa percebi sua atualidade e verdade em meio ao tempo presente que vivemos. Para mim o mal começa a triunfar quando nos afastamos uns dos outros e criamos pequenos conflitos baseados somente no interesse pessoal. Quando nos fazemos um com o outro criamos uma onda de otimismo, alimentamos mutuamente a esperança e conseguimos transpor as barreiras do egoísmo, dos enganos, da mentira, da falsidade, do orgulho, da malícia.

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Sabemos que os tempos de hoje já não apresentam motivações para tal postura, contudo, temos constatado que o velho ditado “a união faz a força”, tem sentido em nossa vida cotidiana quando percebemos nossa necessidade pessoal e o quanto somos capazes de fazer uns pelos outros. Mas, percebemos também que o distanciamento nos leva a atitudes isoladas, egoístas que ficam evidentes em situações adversas quando assumo que o melhor é me precaver e suprir minhas necessidades pessoais independente das consequência alheias.

Se fazer próximo uns dos outros como Cristo se fez próximo de nós é desafiar a nossa humanidade a transpor a barreira do eu e contemplar o todo que é resultado do que vivemos em comum. Só para ilustrar, pois não seria capaz de com isso acabar a fome no mundo, quanto tenho desperdiçado de alimento simplesmente pelo fato de esquecer algo na geladeira? Ou porque pedi uma porção que não fui capaz de consumir e precisei jogar no lixo.

                     Foto: Arquivo CN / Wesley Almeida

Cristo se fez próximo de nós em palavras e atos. Recordamos a multiplicação dos pães e conhecemos também quando ele ressuscitou o filho único da viúva, até mesmo quando contou em parábola sobre o amor ao próximo. (Lc. 10, 25-37). Certo que não conseguimos multiplicar pães e muito menos ressuscitar morto mais se estamos próximos, juntos uns dos outros a multiplicação acontece naturalmente, pois a partilha do que temos multiplica a experiência solidária do que somos.

 

Já partilhei uma vez sobre a hospitalidade contagiante de pessoas simples que tem um coração grande e transbordam na alegria da partilha do que tem e são. Por isso, convido você a fazer a experiência de RE-aproximar-se e contagiar, a partir dos mais próximos, para que o egoísmo e tantos outros males sejam sufocados e a ESPERANÇA reavivada nos corações da humanidade.

 

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