«Não devias também ter piedade do teu companheiro, como Eu tive de ti?»

Ó Deus de grande misericórdia, Bondade infinita, eis que hoje a humanidade inteira clama, do abismo da sua miséria, pela Tua misericórdia, pela Tua piedade, ó Deus; e clama com a voz poderosa da miséria. Deus benevolente, não rejeites as orações dos que estão exilados nesta terra. Ó Senhor, Bondade inconcebível, Tu conheces a fundo a nossa miséria e sabes que não poderíamos, apenas com as nossas forças, elevar-nos até Ti. Por isso Te suplicamos, dá-nos Tu primeiro a Tua graça e aumenta sem cessar em nós a Tua misericórdia, para que cumpramos fielmente a Tua santa vontade ao longo de toda a nossa vida e também na hora da morte. Que a Tua misericórdia todo-poderosa nos proteja dos ataques dos inimigos da nossa salvação, a fim de que possamos esperar com confiança, como filhos Teus, a Tua última vinda, cujo dia só Tu conheces. Nós esperamos receber tudo o que Jesus nos prometeu, apesar de toda a nossa miséria, porque Jesus é a nossa esperança; através do Seu coração misericordioso passamos pelas portas abertas do céu.

Terça-feira da 3ª semana da Quaresma
Comentário ao Evangelho de Mt 18,21-35 feito por
Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa
Diário, § 1570 (trad. Eds. Parole et dialogue 2002, p. 521)