Santo Agostinho dizia: “O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios”.
Certa vez em uma conversa, a pessoa em uma longa apresentação, caracterizava suas qualidades que o tornavam um bom homem. E me perguntava: Será que minha esposa não enxerga tais características? Porque ela só enxerga os meus defeitos?
Interessante como temos dificuldades em nos confrontar com nossas misérias; como elas são desgastantes a nós. Descobrimos juntos que o consumidor daquele relacionamento não era a falta de compreensão da esposa e sim a resistência do esposo em perceber que ele precisava, mesmo sendo bom, ser ainda melhor.
Somos a todo tempo estimulados e incentivados a sermos pessoas repletas de qualificações; não que isso seja nocivo; o problema é quando de uma forma desenfreada vamos à busca do melhoramento e nos esquecemos de que as virtudes adquiridas não são capazes de apagar aquilo que foi mal formado em nós.
A única forma das falhas, misérias, defeitos serem subtraídos em nós, é nos abrirmos verdadeiramente a ação de Deus. Limitações trabalhadas se tornam virtudes. Deus no seu infinito amor nos liberta
dos traumas para que possamos experienciar toda plenitude do seu amor. Portanto, a cura interior é uma manifestação grandiosa do amor de Deus.
Buscar no coração de Jesus as resoluções das realidades doentes em nosso interior é o único remédio para de fato nos tornarmos pessoas melhores. Não basta ter muitas qualidades, é necessário trabalhar nossas limitações. Busque ajuda!!!
Deus abençoe.
Vitor Leal.
(Comunidade Canção nova)