
Vocação Canção Nova, uma escolha feita no coração de Deus.
Vocação é um dom gratuito de Deus, dado de forma particular para cada um.
É muito importante que trilhemos um caminho de descoberta, pois quando realizamos a vontade de Deus e a nossa vocação, nos realizamos interiormente e encontramos o sentido da vida.
A primeira vocação que recebemos é a vida; a segunda, é o chamado à santidade que todo cristão recebe de Deus e depois existem as vocações
específicas dentro de um campo profissional.
Contudo, existe também a vocação cristã, como é o caso da vocação ao matrimônio, à vida religiosa, ao
sacerdócio, ou seja, é Deus quem nos inspira, é Ele quem nos vocaciona e coloca em nós essa iniciativa.
A partir do “sim” de um sacerdote que, conquistado pelo Senhor e movido pelo Espírito Santo, ousou fazer também um chamado aos jovens em 1977 para
seguirem mais de perto a Cristo, nasceu a comunidade, e em 02 de Fevereiro de 1978 começaram a viver juntos em comunidade, realizando a cada dia a
vontade de Deus na missão de evangelizar.
Ao longo dos anos, muitos outros foram chegando, cada um a seu tempo e, junto aos primeiros, protagonizam esta linda história.
Muitas vidas se entrelaçam e, unidos por vocação, homens e mulheres, jovens, casados e solteiros, sacerdotes e celibatários assumem, de forma integral, a missão de evangelizar e salvar almas para Deus.
E você já descobriu o chamado de Deus em sua vida? Que tal fazer este discernimento com a Comunidade Canção Nova?
Para saber mais enviei um email para: vocacionalcampos@cancaonova.com .

VOCAÇÃO A SANTIDADE
Existe um projeto divino a nosso respeito: um projeto de felicidade! Reconhecer a vocação para a qual Deus nos chama é habitar esse projeto. Deus, quando nos cria, cria-nos com uma identidade que diz das características específicas, dons e talentos que Ele nos dá, tornando-nos capazes de responder à vocação, ao chamado que Ele nos faz.
Às vezes, passamos a vida toda voltados para fora, para o que é material, intelectual, mas não olhamos para o nosso ser, e, portanto, não nos encontramos com a nossa vocação. Vocação é um chamado de Deus, não se resume em uma atuação profissional, não acontece no que fazemos somente, diz de quem nós somos. É um dado de criação, está na nossa identidade.
Só aquele que nos cria pode nos vocacionar. E se quem chama é o Senhor, é só a partir de uma relação com Ele que podemos reconhecer nossa vocação. Somente diante de Deus o homem pode conhecer a si mesmo. Não se descobre nem se vive uma vocação fora da oração, da relação com Deus. Toda vocação nasce da relação com Ele, onde tomamos consciência de quem nós somos e de quem Deus é. É na caminhada com Deus que vai se revelando o Seu projeto a nosso respeito.
Você conhece o projeto de Deus para sua vida?
O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 1878, ensina-nos que “todos os homens são chamados ao mesmo fim: o próprio Deus”. Essa é a essência da vocação de todos nós: somos chamados a existir n’Ele, e todo o nosso viver precisa ser para estar com Ele, até que um dia estejamos unidos na eternidade que nos espera. Contudo, temos um caminho a percorrer até lá, e a esse caminho chamamos de santidade, nossa primeira vocação.
Papa Francisco, na exortação Gaudette Exultate, relata que “todos somos chamados à santidade”. Existe um caminho onde Deus deseja nos encontrar e nos santificar, esse caminho diz do projeto de Deus em relação a nós. Na nossa liberdade para escolher, acabamos por conquistar muitas coisas, fazemos os nossos próprios projetos e não nos abrimos a conhecer o projeto de Deus para nós.
O projeto d’Ele será sempre uma proposta, nunca uma imposição. Ele não nos faz marionetes. Deus se revela de maneira concreta na nossa vida. Faz-nos capazes de compreender os Seus desígnios a partir da ação do Espírito Santo em nossa inteligência e, em seguida, por meio do mesmo Espírito, convida nossa vontade a responder ao Seu chamado. Porém, a escolha, a adesão, é sempre nossa. Não seremos punidos se não acolhermos esse chamado, mas, como Pai insistente, Ele continuará nos convidando a todo tempo a sermos aquilo que Ele sonhou a nosso respeito.
Somente quando nos sabemos amados, somos capazes de responder ao chamado. Viver a vocação é uma aventura que exige: confiar, esvaziar e deixar. Só deixa algo aquele que encontrou “o Amor”. É preciso passar pelo olhar amoroso de Deus. Ele nos criou, amou-nos, e por este amor nos deseja uma vida de felicidade. Como diz São Paulo: “O amor lança fora todo temor”. Só por amor somos capazes de responder Àquele que nos amou primeiro, pois, em Seu amor somos convencidos de que Seus projetos em relação a nós são projetos de felicidade, e sempre serão melhores que os nossos.
Marcela Cunha
Missionária da Comunidade Canção Nova

A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE
A vida humana nasce do amor de um homem e de uma mulher, que se unem por meio do ato conjugal e participam da criação divina.
No ato da fecundação do feto, o homem se torna pai, porque gerou, em conjunto com a mãe, uma nova vida. O pai é quem gera uma vida, faz crescer essa criança, sustenta-a e a mantém; embora, muitas vezes, isso nem se perceba ou as situações do cotidiano e suas fraquezas humanas obscureçam essa condição.
A pessoa do pai, por si só, tem uma dignidade própria e indiscutível para seu filho. Por isso, o quarto mandamento da Lei de Deus afirma a necessidade de honrar pai e mãe. Honra-se somente aquilo que se reveste de uma importância inestimável.
A presença de um pai na vida do filho traz para este o equilíbrio necessário para viver bem sua vida. Nós observamos quanto sofrimento existe para aqueles que perderam os pais quando ainda eram crianças, toda a carência afetiva e
emocional gerada, até de forma inconsciente, na vida deles.
O pai representa para o filho segurança e proteção, e isso acaba perdurando durante toda a vida. Nesse contexto, podemos nos questionar: “Será que temos dado a devida
importância para a presença do nosso pai em nossa vida?”.
Vemos jovens que se acham autossuficientes e, por isso, deixaram de ter tempo para uma conversa com os pais, de procurar ouvir os seus conselhos, de querer fazer alguma coisa juntos. Mas eu tenho visto que esse fato acontece quase
sempre, porque muitos filhos perderam um olhar mais profundo para seus pais.
Às vezes, vemos uma pessoa a partir do seu exterior, que pode estar recheado de erros, de imperfeições, pecados e vícios. Mas um pai é muito mais que tudo isso, e precisa ser visto como pai. Ele até pode errar, mas não deixa de ser pai.
Por outro lado, quando o pai falta, a vida parece que perde o sentido. Eu notei isso em mim, quando meu pai faleceu. E deixo meu testemunho: meu pai foi meu melhor amigo, e embora sua ausência me faça sofrer muito, percebi que pude honrá-lo e respeitá-lo.
Uma dica a você: dê importância para a presença de seu pai na sua vida. Não perca tempo! É hora de você olhar para seu pai, para a essência dele e valorizar sua presença.
Diácono Paulo Lourenço
Membro da Comunidade Canção Nova – Segundo Elo

UM MÊS DEDICADO ÀS VOCAÇÕES
A cada domingo a celebração litúrgica é dedicada a uma vocação específica. Normalmente a própria liturgia da Palavra de cada dia, em especial a dos domingos, dá o tema principal da reflexão e meditação trazida para alimento do povo de Deus. É costume, neste mês, comemorarmos as diversas vocações a cada semana.
Primeiro domingo: é o dia das vocações sacerdotais. Atualmente também se comemora o dia das vocações diaconais, ou melhor dizendo: dia das vocações aos ministérios ordenados. Essa comemoração se deve ao fato de no dia 4 de agosto celebrarmos o dia de São João Maria Vianney, o Cura D’Ars, patrono dos padres; e, no dia 10 de agosto, o dia de São Lourenço, patrono dos diáconos.
Segundo domingo: por imitação do segundo domingo de maio – no qual é comemorado o Dia das Mães – temos o Dia dos Pais. Sabemos que no Brasil esse dia é comemorado porque antigamente no dia 16 de agosto celebrava-se o dia de São Joaquim, pai de Nossa Senhora e, por isso, adotou-se esse dia e depois o domingo para essa comemoração. Devido a esse fato, nesta data é comemorada a vocação matrimonial.
Terceiro domingo: recorda-se a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e também nas novas comunidades. Essa recordação é feita porque no dia 15 de agosto celebramos o Dia da Assunção de Maria aos céus, solenidade que aqui no Brasil é transferida para o domingo seguinte.
Quarto domingo: é nesta data que se comemora o Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto na sua presença na Igreja como também em seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida. O dia do cristão leigo voltará a ser comemorado no último domingo do ano litúrgico, domingo de Cristo Rei.
Ao participarmos dessas celebrações não podemos nos esquecer da vocação primeira e mais importante de todas: a vocação à vida cristã e, consequentemente, à santidade! Todos somos vocacionados à santidade e fora desse caminho não temos como viver bem qualquer que seja a nossa vocação pessoal.
Fonte: wiki.cancaonova.com