Aproximando-se as festas natalinas, um grupo de amigos brasileiros da Cidade de Tete, subiu as montanhas de Zobuè para promover um Natal Feliz para as nossas crianças carentes da vila.

Estes nossos amigos e amigas se movimentaram por mais um de mês para fazer esta festa para as nossas crianças. Estiveram envolvidas quase 40 pessoas e vieram ao Zobuè no dia do evento mais de 30 benfeitores. Estes deixaram suas casas e seus serviços a mais de 120 km daqui para promover este lindo ato de caridade.

Assim no sábado dia 30 de novembro chegaram em comitiva a nossa vila trazendo muito mais que presentes, trazendo um profundo desejo de doação e de amar esses pobres. Fizeram um bonita festa em nossa paróquia. Muitos lanches, doces, presentes… E muito mais que isso, muito carinho e amor para essas crianças.

Um dia para ficar marcado em nossa vida, quase 500 crianças a brincar, lanchar e se divertir. É uma diversão para eles estar com os azungos – homens brancos, se fazendo um com eles.

Não temos muitas palavras para descrever e agradecer pelo que foi este dia para a Paróquia de Zobuè. Mas a certeza que “há mais alegria em dar que em receber”. E esses irmãos porque muito amaram, receberam muito amor destas crianças. E em saber que nossa recompensa é o Reino do Céus, pois “o amor cobre uma multidão de pecados”.

Minha profunda gratidão. “Quem encontrou um amigo encontrou um tesouro”. Aqui em Moçambique, louvo a Deus por ter encontrado estes tesouros. Obrigado meus amigos!

Deus vos abençoe imensamente!

Padre Ademir Costa

A língua oficial de Moçambique é o português. Mas se fala dezenas ou centenas de línguas ou dialetos ligados as muitas etnias do país.

Aqui na Vila de Zobuè fala-se o português e o dialeto chewa, também chamado de nianja. Um dialeto que falado em toda a República do Malawi, partes da Zâmbia e do Zimbabwe e toda essa nossa região de montanhas ao norte da Província de Tete em Moçambique.

Em Zobuè na área “urbana” muitas pessoas tem dificuldades com a língua portuguesa, mas ainda consegue se comunicar alguma coisa em português.

Agora, nas aldeias? Esquece! Praticamente toda a comunicação é em dialeto.

Vocês me perguntam: Como faço para evangelizar essas aldeias? Como celebro Missas? Como faço as homilias?

Deus provê tudo!

Quando vamos para essas aldeias, sempre vai conosco nativos que falam o português e o dialeto, estes fazem nossa tradução e facilita nossa comunicação com o povo. A Missa, eu consigo celebrar na língua chewa, mas celebro algumas Missas em português. Quanto as homilias, faço em português e os anciãos da comunidade me ajudam em traduzir-me ao povo.

É certo que também, precisamos nos esforçar para aprender um pouco o dialeto de onde vivemos. Quem tem uma alma missionária, deve estar aberto a mergulhar na cultura do povo, também na língua deles. Principalmente quanto a saudar as pessoas, falar algumas palavra e frases na sua língua local. Isso abre o coração do povo.

Vou me virando assim, por estas terras de missão na África. Mas não é nada demais, pois o mais importante aqui é a linguagem do amor.

 

Deus abençoe a todos!

 

Até a próxima…

 

Padre Ademir Costa

Missionário CN em Moçambique

Nesta última quarta-feira também estive em missão em uma de nossas comunidades rurais. A Comunidade de Khome a 10 km da Vila de Zobué. Um lugar próximo da vila, mas de difícil acesso. Só podemos alcançar a aldeia com moto mediante uma trilha muito difícil tendo atravessar alguns riachos.

Chegamos depois mais de uma hora de trilha pesada, subidas e descidas, pedras, riachos, pontes improvisadas e etc.

Apesar de estar no meio da semana, a participação da comunidade foi bem significativa, visto ser todos camponeses que deixam por alguns momentos as suas roças (aqui chamado de machambas) para rezar na Igreja. Pois, a visita do padre sempre é um momento especial para a comunidade que passa meses sem recebê-lo.

Sempre uma maravilhosa recepção do povo. Eu preenchi a fichas para dos batizandos, rezamos um pouco com o povo antes da Missa e demos início a celebração. Como sempre um lindo coral de camponeses que não deixa nada a desejar aos corais vaticanos. Assim celebramos com muito alegria junto aquele povo. Alí celebraríamos com a comunidade que não recebia uma missa a muito tempo. Aproveitamos para celebrar os batizados das crianças.

Um detalhe daquela capela, comparando com as outras que temos de palha, é que ela está muito bem estruturada, mas seu piso ainda são grandes pedaços de pedras soltas. Nestas pedras o povo se ajoelhavam sem problemas. Uma linda manifestação de fé e reverência a Deus. Visto que muito de nós nem ajoelhamos para não sujar nossas calças. O povo nos dá o exemplo de como deve ser.

Tem gente ai Brasil a fora querendo almofadinha pra ajoelhar rsrs

Concluímos a celebração, almoçamos com o povo, despedimos do povo que estava muito feliz com a festa e seguimos trilha de volta a Vila de Zobué.

 

Aqui todo dia é dia de missão!

 

Forte abraço,

 

Até a próxima

 

 

Padre Ademir Costa

Missionário da Comunidade Canção Nova /Moçambique

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… que ele cresça, e eu diminua.”  (Jo 3, 30)

 

Estas palavras de João Batista no Evangelho de João marcaram minha vocação. A minha vocação é consequência da experiência de Batismo no Espírito Santo. Recordo-me que voltando daquela experiência de oração no ano de 1996, desejava deixar tudo e doar a vida para Deus pela evangelização como sacerdote.

Ainda naquele primeiro fervor, lembro-me que refletia sobre o serviço de Deus e a humildade, pensava em ser como “tapete” para os irmãos para que a Obra de Deus acontecesse nas suas vidas, e muitos pudessem fazer a mesma experiência que fiz. Neste tempo, rezei muitas vezes com esta passagem, … que ele cresça, e eu diminua.” (Jo 3, 30). Eu tinha uma enorme gana de servir ao Senhor. Desejava trabalhar para de Deus na Igreja, mas de maneira que somente Jesus aparecesse. Nunca usando do serviço de Deus para minha exaltação pessoal e autopromoção.

E foi o que aconteceu, durante três anos, meu serviço foi nos bastidores, tinha uma profunda vida de intimidade com Deus. No serviço da Igreja, ficava na Capela do Santíssimo, como um simples intercessor dos grupos de jovens e nas experiências de oração da paróquia. Ele crescia em minha vida e vocação e eu diminuía. Sabia que tudo provinha d’Ele em minha vida.

Neste tempo, o fogo vocacional permaneceu vivo. Porém, a voz de Deus pedia para esperar passar a empolgação inicial para dar passos. Depois de três anos, resolvi dar passos concretos no meu chamado. Conheci a Canção Nova neste período inicial de caminhada, encantei-me pela obra, pela espiritualidade e forma de vida missionária, e ainda como a possibilidade de ser padre dentro da comunidade.

No ano 2000, fui chamado para fazer os encontros vocacionais. Mas, recebi já no segundo encontro uma resposta negativa para minha vocação na comunidade. Tive um sentimento de recusa de Deus. Tive um sentimento de inutilidade vocacional. “Briguei” com Deus, mas permaneci fiel… Porém, ainda continuou viva uma brasa vocação a fumegar em meu coração. Ela permaneceu viva pela graça de Deus por 4 anos. Neste tempo, continuei servindo a Deus em minha paróquia. Foi um longo tempo de deserto interior.

No ano de 2004, Deus me tirou deste deserto e devolveu-me a esperança vocacional. Consegui, por graça divina, retomar o caminho vocacional com a Canção Nova. Sempre trazendo para a minha vocação as palavras de João Batista: “… que ele cresça e eu diminua”.  Depois de dois anos de vocacional, com muitas provações, ingressei na comunidade em 2007.

Entrando na comunidade Canção Nova esta passagem sempre me acompanhou, foi como uma bússola para minha vocação. Quando o orgulho humano tentava se sobressair em mim, as correções de Deus vinham forte sobre minha vocação, sempre acompanhada por esta passagem do Evangelho de João.

Por isso, escolhi como lema do meu diaconato esta passagem: …que ele cresça, e eu diminua.” (Jo 3,30). Alguns comentaristas bíblicos falam que com estas palavras João Batista desaparece dos Evangelhos. Rezo a Deus e peço a graça de que isto também aconteça comigo, que eu desapareça e somente Jesus apareça por meu ministério. Amém!

 

Diácono Ademir Costa 

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A verdadeira Igreja Corpo Místico de Cristo que nos apresenta o Concílio Vaticano II não é fundamentada em ideologias humanas. Mas aquela que tem Cristo como seu centro, alicerce e cabeça, e nós como seus membros devidamente organizados.

Mas Deus dispôs no corpo cada um dos membros como lhe aprouve. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Há, pois, muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: Eu não preciso de ti; nem a cabeça aos pés: Não necessito de vós. Antes, pelo contrário, os membros do corpo que parecem os mais fracos, são os mais necessários. […] Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros. (ICor.12,18-22.27)

Meus irmãos e irmãs, tomemos cuidado com alguns movimentos extremistas que estão inseridos na Igreja! Alguns que pregam uma anarquia na Igreja, dizendo não precisa de uma Hierárquia eclesial para governá-la… Outros que são contrários ao Concílio Vaticano II, e protestam contra o Papa, mesmo que de maneira velada, estes são muito perigosos, porque são lobos disfarçados de cordeiros, estão dentro da Igreja disseminado “tradições medievais” como se fosse a única verdade.

Dá minha parte, sempre estou e estarei com Roma, estarei com o Papa, sempre seguirei a voz de meu Bispo, porque sei que devo ser um “membro saudável” no Corpo de Cristo e não um “câncer” a causar-lha mal. Se sou um “câncer” no Corpo de Cristo devo ser extirpado!

Sou Igreja Católica! Faço parte do Corpo de Cristo…

Louvado seja Deus!

Forte abraço! Até a próxima!

Ademir Costa

seminaristaSomos seminaristas católicos apostólico romano. Felizes por corresponder ao chamado de Deus.

Realmente digo isto de coração: Sou feliz por corresponder ao chamado de Deus para minha vida!!

Quero ser padre não por dinheiro, fama ou sucesso. Se fosse para isso teria buscado outros caminhos. Mas quero ser padre para ser todo de Deus, uma doação total e integral em sua Igreja.

Isto é dom e tarefa. Quer dizer acima de tudo é dom de Deus, é graça que nada e ninguém no mundo pode dar; é Deus que sustenta meu chamado. Mas é tarefa porque depende de mim, na liberdade da disposição e na reposta diária que dou a Deus a minha vocação.

Meus irmãos sou profundamente felizes por ser seminarista e seguir este caminho rumo ao sacerdócio.

Desafio a você meu irmão que sente a voz de Deus no seu coração, a dar uma resposta. Mesmo diante dos medos e inseguranças, não se perturbe, Deus não chama os perfeitos! Não relute em responder a Deus. É certo que Ele não vai ferir sua liberdade, mas aconselho é mais feliz aquele que corresponde ao chamado do Senhor.

Mais uma vez repito: “Sou seminarista católico apostólico romano. Felizes por corresponder ao chamado de Deus!”.

 

Forte abraço,

 

Até a próxima!

 

Ademir Costa

Seminarista da Comunidade Canção Nova/Diocese de Lorena-SP

 

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A um ano atrás subia a fumaça branca da Capela Sistina: “Habemus Papam!”.

Em meios a tantas especulações de quem seria o novo papa, veio uma grande surpresa: Giorgio Mario Bergoglio! Com o nome de Francisco!

Mas quem era este Cardeal? Poucos sabiam que era um argentino. Um cardeal até então pouco conhecido no mundo.

Mas quando apareceu na bancada da Basílica de São Pedro, já se viu a grande simplicidade de se apresentar com uma veste muito simples. E ainda, a suas palavras simples e pessoal, como a humildade de pedir oração ao povo de Deus. Já conquistou nossos corações.

Começava o pontificado do Papa Francisco, que surpreendeu o mundo trazendo uma dimensão mais pastoral e humana para Igreja. Com certeza o Espírito suscita um papa para necessidade de cada tempo. Foi o mesmo grito de Deus de 800 anos atrás: “Francisco, vai e reconstrói a minha Igreja”.

Este papa que fala muitas coisas que não ficam somente na mente, mas vai ao coração, como quando diz da Cultura do Encontro, de lutar contra a cultura do descartável, de ir contra a corrente, de ser um pastor com o cheiro das ovelhas.

Este Papa nos incomoda! Sou sincero com todos vocês em dizer que o pontificado do Papa Francisco tem sido um grito em minha alma de seminarista, um tempo de conversão para mim. Não posso ficar no comodismo, tenho que sair de mim para ir ao outro.

O Papa Bento XVI disse de sua alegria sobre o pontificado do Papa Francisco: “Estou muito contente com a minha renúncia, porque Deus preparou, depois de mim, um fenômeno”.

 

Realmente o Papa Francisco é um fenômeno, por sua humildade e simplicidade. Neste dia em seu twitter pediu apenas uma coisa: “rezai por mim!”

 

Façamos isto! Rezemos por nosso Santo Padre!

 

 

Forte abraço!

 

 

Até a próxima,

 

 

Ademir Costa

 

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Meus irmãos e amigos paz e bem!

Penso que entre nós católicos existe uma unanimidade: Nossa Senhora é nossa mãe!

Por isso, como fazemos com nossa mãe terrena, façamos com nossa mãe do Céu. Peçamos sempre sua ajuda e socorro em todas as nossas lutas e dificuldades do dia-a-dia.

Devemos se fazer criança e pedir o colo da mãe para que recebamos consolo e alí possamos descansar um pouquinho diante de tantas lutas e sofrimentos que vivemos em nossa vida.

“Nossa Senhora está sempre ao nosso lado, sobretudo quando o peso da vida se faz sentir com todos os seus problemas.” (Papa Francisco, Twitter 24/02/2014)

Ela nunca toma o lugar de Deus, mas sempre nos leva para Deus; nos conduz para junto de seu Filho no qual recebemos a força para continuar com alegria nossa peregrinação terrena.

Desculpem meus irmãos evangélicos, mas quanto a Nossa Senhora não existe diálogo. Falem o que quiser, Ela é a Mãe de Deus e nossa. Ou melhor: pode até falar mal de mim, mas não fale de minha Mãe!

Meus amigos, coloquemo-nos sempre no colo de Nossa Senhora, coloquemos os pesos desta vida que faz-nos, por vezes, em pensar em desistir de tudo. Ela sempre está e estará ao nosso lado para nos levar a Jesus Cristo.

Em minhas lutas, eu sempre chamo pela Mãe!

Forte abraço,

Até a próxima!

@ademircn

 

Linguona

A palavras do Papa Francisco são tão simples e mansas, mas sou sincero em dizer: “quebram as minhas pernas!”. Cada vez que o ouço ou leio os seus textos, vejo o quanto preciso de conversão. A última foi ontem na reflexão antes da oração dos Ângelus, quando falou do mal que a fofoca faz:

“…as fofocas podem matar, porque matam a fama das pessoas! É tão bruto fofocar! No começo pode parecer uma coisa agradável, até divertida, como chupar uma bala. Mas no fim enche o coração de amargura e envenena também nós.”

Como isto é verdade! Falo por mim! Parece que muitas vezes minha língua “coça” para falar mal dos irmãos. Como isto me faz mal! Como preciso de conversão!

Penso que mais que lamentar-me, preciso ter uma atitude prática de conversão: Vigiar e cortar as fofocas de minha vida! Ver os irmãos a partir do seu positivo; e não a partir do negativo, das suas fraquezas e pecados.

“Digo-vos a verdade, estou convencido de que se cada um de nós fizesse o propósito de evitar as fofocas, no fim se tornaria santo!”

Papa Francisco: Eu quero ser santo! Vou lutar para tirar este “veneno” de minha vida. Por isso peço a ajuda do Espírito Santo para vencer este mal da fofoca.

Forte abraço,

Até a próxima!

Ademir Costa

Seminarista Comunidade Canção Nova

O Papa Francisco nos fez um pedido pelo twitter: “Rezemos pelos seminaristas, para que ouçam a voz do Senhor e a sigam com coragem e alegria.” @pontifex_pt

1780704_834926166533048_378533836_nA vida de seminarista é um entrar na “forma” para ser formado e modelado na vontade de Deus. Não é fácil! Vivemos em tempo integral a nossa formação espiritual, humana, comunitária, pastoral e intelectual.

Realmente deve ser assim! Àqueles que desejam realmente de coração se  tornarem bons padres, deve viver bem este tempo. O verdadeiro seminarista é aquele que ouviu o chamado do Senhor e deu uma resposta sincera, não está no seminário por fugas ou frustrações humanas.

É certo que existem muitas renúncias, lutas, crises, saudades… Mas também muita alegria, como por exemplo, a vida fraterna e comunitária, aqui não caminhamos sozinhos, temos os irmãos que nos ajudam e dão forças para continuar a caminhada. Um sustenta o outro. Como também irmãos mais experientes, nossos reitores e formadores, que são instrumentos de Deus a nos modelar bons sacerdotes do Senhor.

Sou muito feliz por ser seminarista e viver este tempo profundo de formação e discernimento na vontade do Senhor.

Rezem por nós para que ouçamos a voz do Senhor e a sigamos com coragem e alegria! Porque somos os padres de amanhã!

 

Forte abraço,

 

@ademircn

seminarista Canção Nova/Diocese de Lorena

 

 

SelfiesPapa

Refletindo as palavras do Papa na sua mensagem para o dia mundial das comunicações sociais de 2014, coloquei-me a observar como tenho feito uso das redes sociais. Fiz-me algumas perguntas: Como tenho vivido uma Cultura do Encontro neste verdadeiro espaço de convivência humana? Tenho feito bom uso destes meios?

Meus amigos, sou vibrado por redes Sociais. Mas venho algum tempo delimitando e moderando o uso dos mesmos, visto não dar conta de utilizar todos ao mesmo tempo. Como também, não posso esquecer que tenho pessoas que vivem ao meu lado, da qual devo ser presença real.

Como disse, não consigo fazer uso de tudo, não sou tão “geração YZ”. O que faço? Organizo meu tempo para que em certos momentos do meu dia possa navegar nas redes sociais.

De um modo especial, o meu favorito é o Instagram. Mas não quer dizer que passo horas conectado nesta Rede. Uso 10 minutos no meio do dia e 10 minutos a noite com algumas verificações esporádicas durante o dia. O mesmo está linkado com o meu Facebook, Twitter, Google+, dos quais também verifico durante o dia em horários pré-determinados, mas não fico preso aos mesmos por muito tempo. Já o Whatsapp somente para necessidades pessoais e essenciais… Talvez para alguns eu esteja atrasado na maneira de usar as redes, mas é a maneira que otimizo o meu tempo.

Sou sincero em dizer que usando a rede desta maneira, tenho feito algumas amizades sinceras e autênticas acompanhada por um encontro fraterno real. Feito amigos e amigas que saem do virtual para o real, uma verdadeira Cultura do Encontro em Cristo.

Eu organizei-me desta maneira para fazer um bom uso das redes Sociais. Não sou um modelo ou exemplo para ninguém. Mas é a minha maneira de viver bem minha “vida virtual”.

Sou eu que domino a minha vida na Rede Social e não ela que me domina.

Forte abraço,

Até a próxima!

@ademircn

Precisamos em primeiro lugar saber o que é o relativismo. O Papa Bento XVI te explica:

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“O relativismo é deixar-se levar “aqui e além por qualquer vento de doutrina”, vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades. (Ratzinger, Homilia da Missa Pro Elegendo Pontífice, 18/04/2005)

Nesta cultura, eu construo as minhas verdades como convém. Incluindo as verdades religiosas. Vivo a minha fé como quero. Eu mesmo faço o meu Catecismo e minhas regras de fé! Diminuo e menosprezo aquilo que a Igreja ensina e não me agrada. Não sigo seus ensinamentos, porque vai contra as minhas vontades. Penso, a Igreja é atrasada e conservadora com suas leis arcaicas que não se enquadram ao nosso tempo. Eu não seguirei estas bobagens…

Vai nessa! Segue pela “cabeça” dos outros e lá na frente com certeza vai se lascar…

Desculpem, mas ser cristão católico deste jeito é ser hipócrita! Relativizar a fé ao meu bel-prazer é querer enganar a Deus. É tonto, quem vive de máscaras! Por exemplo: Na Igreja é uma pessoa santa, piedosa, carismática, reza até em “línguas”… Porém, fora da Igreja vive de maneira profana e libertina – sexo, bebidas, noitadas, rolezinhos, ficando com um, ficando com outra, pegando ali, pegando aqui e etc… Entra no “laxismo”, que me empenharei em escrever em um artigo futuro.

Papa Francisco também nos exorta sobre esta cultura: “Na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas, “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã.”(Papa Francisco, Discurso aos Voluntários da JMJ)

Meus irmãos, os mornos serão vomitados! (cf. Ap.3,16) Viver a ditadura do relativismo dentro da Igreja é ser morno. Repito: Os mornos serão vomitados! Não vale a pena!

Sei, que não é fácil nadar contra esta correnteza. Mas temos que nadar!

“Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. E também tenham a coragem de ser felizes!” (Ibidem)

 

 

Coragem meus irmãos,

 

Até a próxima!

 

@ademircn

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Em primeiro lugar, devemo-nos perguntar: O que é o secularismo radical?

O secularismo radical é a exclusão de todo aspecto religioso na vida civil. Inclusive anulando a pessoa religiosa de toda a influência na sociedade. Nesta ideologia, a Igreja e as outras religiões não podem interferir em nenhum assunto que não seja religioso. Uma exclusão dos debates públicos: como aborto, eutanásia, moral familiar, política, liberação das drogas e etc… Um cala a boca ao nosso direito de expressão.

É na verdade uma “tentativa de “redução da liberdade religiosa à simples liberdade de culto, sem garantias de respeito a liberdade de consciência”.

Isto já acontece!

A Igreja deve manter silêncio sobre certos assuntos. Calar a boca e ir para sacristia. Agora vocês conseguem entender o motivo de algumas pessoas e países estar tentando tirar a voz da Santa Sé na ONU. Tudo isso é bem planejando por pessoas que perseguem e querem acabar com a Igreja.

Neste secularismo radical, os caras também tentam de todas as formas denegrir a imagem e debilitar a credibilidade da Igreja no mundo. Fechando-se em notícias que não expressam a totalidade da verdade. É como tem dito o Papa Francisco: “…faz mais barulho uma árvore que cai, do que uma floresta que cresce.”

É este sistema que rege e organiza todos estes movimentos pelo aborto, deturpação da família tradicional, casamento homoafetivo, descriminalização da maconha, eutanásia, perseguição à Igreja… O demônio age disfarçadamente no mundo.

O que fazer? Desesperar-se? Aderir ao sistema?

Diante deste secularismo radical, não devemos aderir e nem nos acomodar ao sistema, muito menos se desesperar. Devemos vigiar e orar! Nós estamos inseridos no mundo, na sociedade, não somos Et’s. Por isso Jesus orou ao Pai para que nos não nos tirasse deste mundo, mas concedesse forças para viver aqui.

Em meio a correnteza que tentam nos arrastar constantemente, sejamos sal da terra e luz no mundo pela graça de Deus, pela força do Espírito Santo. Não estamos sozinhos, Cristo está conosco!

Forte abraço,

Até a próxima!

@ademircn

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Aconteceu na noite do dia 7 de novembro, as 18: 30 horas, a celebração de instituição ao leitorato e acolitato dos Seminaristas da diocese de Lorena a serviço da Comunidade Canção Nova, no Seminário Canção Nova, aos seminaristas do 2º ano de Teologia, sob a presidência de Dom Benedito Beni dos Santos, Administrador Apostólico.

A Instituição ao leitorato e acolitato são etapas importantes da formação do candidato ao sacerdócio que, depois de alguns anos de formação, gradativamente vai dando passos concernentes ao futuro exercício do ministério presbiteral. Isto não deve ser encarado como uma “burocracia eclesiástica”, mas sim passos significativos e aprofundados no compromisso que deve levar os seminaristas ao ministério ordenado segundo a graça de Deus.

As funções até então chamadas ordens menores e subdiaconato passaram a ser designadas como ministérios, reduzidos a dois para toda a Igreja Latina: Leitorado e Acolitado.

Os ministérios do Leitorato e do Acolitato podem ser conferidos a leigos, mas devem necessariamente ser conferidos aos candidatos às Ordens sacras, que os exercerão por algum tempo.

O leitor tem a função de proclamar a Palavra de Deus, ao passo que o Acólito serve ao altar, podendo distribuir a Comunhão em casos extraordinários.

Estes dois ministérios são conferidos pelo bispo ou, nos Institutos religiosos clericais, pelo superior Provincial ou Geral assim como pelo Abade, através de rito litúrgico próprio.

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A instituição de Acólito e a de Leitor, conforme a Tradição ficam reservadas aos varões, sem se excluir que tais funções temporariamente sejam exercidas por mulheres.

Seminaristas que receberam os Ministérios de Acolitato e Leitorato:

Ademir Costa
Alexsandro Freitas
Edilberto Carvalho
Edison de Oliveira 
Gilberto Duarte
Givanildo Xavier 
Halan de Melo
Leandro Couto

Um dia histórico e profético para cidade de Assis e para Igreja.

No século XIII (anos 1200), Francisco de Assis foi a Roma pedir ao Papa Inocêncio III a aprovação pontifícia do modo de vida de sua fraternidade. Os cardeais relutavam na aprovação, mas o Papa teve um sonho no qual Francisco de Assis sustentava sozinho a Basílica de Latrão da queda e destruição. Depois deste sonho, Inocêncio III aprovou a forma de vida da fraternidade, por ser um sinal profético para reforma da Igreja da época. Hoje este sonho profético se atualiza com o Papa Francisco que sustenta a Igreja com seus ombros.

Pintura do século XIII do sonho do Papa Inocêncio III

800 anos depois da vida e missão do santo, um Papa chamado Francisco visita Assis. Neste dia, o Papa foi como um grito do próprio santo para apresentar qual é o verdadeiro sentido de sua mensagem de amor e paz ao mundo, pois muitos interpretam a seu bel-prazer o que foi a figura do Irmão de Assis:

“A paz franciscana não é um sentimento piegas. Por favor, este São Francisco não existe! E também não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos… Também isto não é franciscano, mas uma ideia que alguns se formaram. A paz de São Francisco é a de Cristo, e encontra-a quem «toma sobre si» o seu «jugo», isto é, o seu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei (cf. Jo 13, 34; 15, 12).” (Homilia do Papa Francisco em Assis, 04/10/2013)

Assim o grito do Santo de Assis continua a ressoar em nosso meio mediante o Papa Francisco que purifica e amplifica esta mensagem de amor e paz tão necessárias para os nossos dias.

Neste dia que celebramos sua memória litúrgica, rezemos:

São Francisco de Assis rogai por nós!

Ademir Costa