O rádio sempre funcionou como um amigo que está ao lado das pessoas Com a evolução da tecnologia ele se tornou um aparelho mais que portátil. Você o leva para qualquer lugar Pode estar sempre ao seu lado. Literalmente. Por isso, mais do que nunca, a linguagem do comunicador de rádio deve ser coloquial. Falando, de preferência, na primeira pessoa. Como se estivesse dizendo: “Eu estou aqui com você. Estou ao seu lado para o que der e vier Sou seu amigo. Seu companheiro.” A linguagem deve ser simples, sem palavras rebuscadas. Sempre na ordem direta. Você está falando. Não está escrevendo. Na escrita, quando o leitor se perde, ele volta atrás e se reencontra. Na linguagem falada, as palavras voam Se o ouvinte se perde, difìcilmente vai se reencontrar. É importante que aquela pessoa que ouve sua mensagem pense que você está se dirigindo diretamente a ela. E, com uma linguagem descomplicada, simples, clara, na medida em que você atinge cada pessoa, você estará atingindo um universo imensurável. Cuidado com o que você vai falar. O ouvinte acredita em você, por isso ele te ouve. Você não pode trair essa credibilidade. Sua responsabilidade de comunicador é muito grande. A irresponsabilidade pode causar danos irreversíveis em quem o escuta. Você não conhece o lado emocional de quem está te ouvindo. Por isso, meça as palavras. Não espalhe o pânico nem seja sensacionalista. Seja apenas você. Como você gostaria de ser, também, como ouvinte.
Aureo Ameno Colaborador na Radio CN Rio
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