“E este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (1Jo 4,21)
Para um convívio maduro é indispensável que haja uma conversa aberta, num clima de responsabilidade consigo, com o outro e com Deus.
O conhecimento do outro se dá nesse sentido quando eu permito experimentar junto com o outro a beleza do diálogo e passa entrar numa descoberta mútua e afetuosa de novos horizontes e maneiras de expressão de um relacionamento sincero, puro e autêntico.
Não devemos passar desapercebido, pois cada um tem sua individualidade, isto é, modo de pensar, viver próprio que até aquele momento passou por várias etapas experiências de formação, de sentimentos negativos e positivos, e criou percepções e expectativas diferentes das outras pessoas.
Em cada expressão corporal o outro reflete ali essas percepções e expectativas que na maioria das vezes não são verbalizadas até mesmo no diálogo, mas que podem gerar um mecanismo de alerta que indique algo positivo ou negativo que o outro vive dentro de si mesmo.
O diálogo que citamos acima nos abre horizontes sobre os outros e permite que nos abramos a respeitar e amar o outro com tudo que ele traz de sentimentos, formação de família, concepções acerca de pontos que até podemos divergir, mas que o seu foro intimo tem que ser respeitado.
Uma boa conversar faz aceitar o outro do jeito que ele é, e quem sabe amá-lo mais. Isso vale até para Deus, pois nossa forma de conversa é a oração e não tem hora marcada, pode acontecer a qualquer momento, de qualquer jeito, basta sermos sinceros e Ele nos acolherá com amor infinito.
Rosendo Luís
Com. Canção Nova Rio