Elcka Torres
Enviada especial a Aparecida
“O matrimônio é diferente do que andam dizendo, não é uma instituição falida; ele faz parte dos planos da maioria das pessoas”, afirmou o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, durante a Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, ao recordar a realização do Dia Internacional da Família, no próximo sábado, 14.
O bispo auxiliar declarou que o casamento corresponde a uma tendência natural do ser humano, sendo o matrimônio a primeira vocação geralmente seguida pelos hormens e mulheres.
“É uma tendência de atração física e de atração afetiva que acontecem entre o homem e a mulher, e isso não é produto de uma cultura ou de mudanças jurídicas. Não é questão de legislação, é natural do ser humano”, destacou.
Dom Antônio também explicou que houve na sociedade outros modelos de união, como a poliginia (um homem com várias mulheres), poliandria (uma mulher com vários homens) e a monogamia (um homem com uma mulher), mas nunca a humanidade quis comparar a união do mesmo sexo como um matrimônio.
“Acho que raramente as pessoas fogem do matrimônio; claro que existe um discernimento do estado de vida e as primeiras escolhas são pelo matrimônio. Isso se evidencia na nossa sociedade, na qual a família ainda prevalece; embora outros queiram dizer que há outras formas de união ou que a família mudou seu estatuto, ou ainda que suas características mudaram muito com a cultura moderna. Mas isso não é verdade”, enfatizou o prelado.
Dom Antônio também ressaltou que a Pastoral Familiar tem buscado dar visibilidade às famílias dentro da Igreja, promovendo várias atividades durante o ano, como a Semana da Família, congressos e as atividades das pastorais diante da realidade de cada uma na diocese a que pertencem.