O que é superstição?

“A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus. Ela se mostra particularmente na idolatria, assim como nas diferentes formas de adivinhação e de magia.” CIC 2116.
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Entre os vícios que se opõem à virtude de religião por excesso temos em primeiro lugar a idolatria. “A Idolatria não diz respeito somente aos falsos cultos do paganismo. Ela é uma tentação constante da fé. Consiste em divinizar o que não é Deus. Existe idolatria quando o homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou de demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro etc.” Ibedem 2113. O Senhor admoestou com freqüência o Seu povo em relação ao perigo: “Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti ídolos, nem figura algum do que existe em cima, nos céus, nem do que há embaixo, na terra, nem do que existe nas águas, debaixo da terra.” (Dt 5, 7-9)

A idolatria pode dividir-se em formal, quando a vontade tem intenção de prestar culto a um ídolo, ou matéria, quando por qualquer motivo é simulado um ato de idolatria que externamente tem a aparência de culto idolátrico. Também a idolatria material, a qual é obviamente menos perversa que a forma, deve ser considerada um grave pecado, porque ainda que a idolatria neste caso não seja desejada diretamente pela vontade, jamais se encontra um motivo razoável que a torne lícita em determinada circunstância. Isto acontece seja porque a honra devida a Deus é de fato o maior de todos os bens, seja porque temos o preceito divino de testemunhar a nossa fé com coragem.

A adivinhação é o curioso desejo de conhecer eventos futuros ou desconhecidos – os quais só Deus pode conhecer – por meio da ajuda explícita ou implícita dos demônios. A adivinhação trata-se, pois, de um ato que pela sua natureza implica sempre a sua especial gravidade. Portanto não admira que Deus tenha repetidamente advertido o Seu povo a este respeito: “Não recorrais aos que evocam os espíritos, nem consulteis os adivinhos, para não vos tornardes impuros. Eu sou o Senhor vosso Deus” Lv 19, 31.

A Igreja ensina que “todas as práticas de magia ou de feitiçaria com os quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obeter um poder sobrenatural sobre o próximo – mesmo que seja para proporcionar a este saúde -são gravemente contrárias à virtude da religião, e que o uso de amuletos também é repreensível. O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação.

Padre Duarte Lara
Membro da Associação Internacional dos Exorcistas

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Presença: Padre Roger Luis, Junior Alves e Thiago Tomé

Local: Colégio Salesiano (Rocha Miranda)

Endereço: Rua dos Topázios, 375, Rocha Miranda