Não permita que as situações mal resolvidas ou as paixões não cuidadas direcionem suas escolhas
Sem um discernimento aplicado, nós estamos sempre na berlinda, no que diz respeito aos erros e ao fato de que negligenciamos nossas decisões. Quando nos deixamos levar por nossas emoções, afetos e impulsos, o risco de errar e cometer equívocos torna-se maior ainda.
Muitas vezes tomamos decisões precipitadas e julgamos de modo errôneo – até mesmo irresponsável – pessoas e situações. Corremos o risco de nos levar pelas aparências e pelo “ouvi dizer”, e dessa forma julgamos as pessoas pela casca, achamos, e não de certezas. Transformamos ilusões em fatos e fazemos de nossas fantasias o impulsor de nossas escolhas ou o elemento central de nossas conclusões.
O melhor é ser menos impulsivo ao tomar decisões, ser mais sensato e menos arrogante ao falar. É saber esperar, ouvir e falar o essencial. É ter caridade ao julgar situações, purificar a mente e os sentidos de fantasias, julgamento e ilusões. Não tire conclusões precipitadas nem caia na tentação de entrar no “tribunal dos anônimos”, onde todos julgam e condenam o outro, mas, quando se pergunta quem foi o juiz ou quem proclamou as acusações, ninguém sabe.
Procure ter sobriedade com o diferente e abertura para o novo. Não julgue sem conhecer e não critique só por criticar. Leia, estude, aprofunde-se e escute a opinião até de quem pensa diferente de você. Existe mais sabedoria em saber escutar e reconhecer o novo do que em ignorar o diferente por orgulho e preconceito.
Deus abençoe!
Padre Roger Araújo
Comunidade Canção Nova