Como falo com Deus, minha oração
Hoje, fiz uma prece ao Senhor, desejosa de alcançar uma graça que há muito tempo venho pedindo.
:: Ninguém é pobre se tem o Espírito Santo
Oração, sincera, transparente, oração fervorosa. Para meu “desencanto”, se é que posso usar esta palavra, os fatos do dia de hoje demonstraram que talvez esta graça não seja concedida.
Os sentimentos que me vieram ao coração foram de tristeza, decepção e aquele tão comum complexo de inferioridade do tipo “Deus não olha pra mim”, “nada dá certo comigo”. Diante destes sentimentos, certamente posso tomar alguns rumos de reflexão e tomar atitudes a partir deles:
1 – Pode ser que o meu pedido não seja provido da verdadeira necessidade, pode ser que ele tenha sido regado por uma fuga de sofrimentos, pela impaciência diante de um momento de cruz, pela falta de aceitação da vontade de Deus. Se de fato estas foram minhas motivações, certamente o não obter esta graça vai ser motivo de salvação e de maturidade para mim. Deus é esperto!
2 – Pode ser que não seja a hora da graça acontecer, pode ser que eu precise ser mais perseverante na oração, afinal a Palavra de Deus diz “Orai sem cessar”. Neste sentido, crescerei na temperança, na esperança, na fé. Serei mais orante!
3 – Pode ser que Deus já me concedeu esta graça, mas está aguardando tão somente a minha resposta, talvez esta graça só se concretize quando eu abrir a minha boca, me movimentar nas minhas atitudes, tomar posse dela. Pois a graça de Deus é dom, mas é também tarefa. Tarefa que espera a minha resposta, a minha colaboração. Eu preciso corresponder!
Mas diante destes rumos, destas escolhas não posso me esquecer que Deus é Deus e que a oração perfeita é aquela que reconhece quem Deus é, independente do que Ele possa oferecer. Que a oração é diálogo, eu me dou a Deus na oração e Ele se dá a mim. Existe maior graça do que esta?
Minha tristeza está passando, Senhor. Continuo Te amando e confiando. Sei que o Senhor também me ama e confia em mim.
Tarciana Matos Barreto
Comunidade Canção Nova
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