Como seremos depois da ressurreição? Por mais que tentemos imaginar, ele vai superar todas as nossas expectativas.
“Qual foi o homem terrestre, tais são os terrestres; e qual é o homem celeste, tais serão os celestes.”
O homem terrestre é Adão, e todos nós somos semelhantes a Adão, até no pecado original, mas o homem celeste é Jesus, e semelhante a Ele é que nós seremos santos como Ele é Santo, e com um corpo novo como Ele o tem.
A comparação que Paulo faz é clara e concreta, comparando o que acontece com um grão de trigo, assim como Jesus disse, prevendo Sua Paixão, Morte e Ressurreição (Jo 12,24). Sem a morte, o grão permanece grão, mas, após a morte, ele se transforma em trigo.
Ele segue falando dos diferentes tipos de corpos que existem segundo foram criados por Deus. Os celestes e os terrestres, os carnais e os espirituais, e define:
“Coisa semelhante acontece com a ressurreição dos mortos: semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível; semeado na humilhação, ressuscita na glória; semeado na fraqueza total, ressuscita no maior dinamismo; semeia-se um corpo só com vida natural, ressuscita um corpo espiritual.”
Mas que corpo? O mesmo, porém transformado, novo, remido, salvo e santo.
Quando Jesus ressuscitou, os discípulos e apóstolos O reconheceram, mas não foi à primeira vista. Maria Madalena o confundiu com o jardineiro (Jo 20,13-16); os discípulos de Emaús o confundiram com um viajante (Lc 24,15-24). Não só a falta de fé, o desânimo, a tristeza impediam os discípulos de O reconhecerem, mas Jesus estava ressuscitado com um corpo Espiritual, Ele estava diferente, sendo contudo o mesmo.
Coisa semelhante acontecerá com todos os que ressuscitarem para a vida eterna.
Seremos mais do que podemos imaginar!
“Qual foi o homem terrestre, tais são os terrestres; e qual é o homem celeste, tais serão os celestes.”
Leia o trecho em I Cor 15, 35-50.
Na Bíblia CNBB, página 1414-1415.
Título: O primeiro Adão e o último Adão.
Promessas
I Cor 15,48
“Qual foi o homem terrestre, tais são os terrestres; e qual é o homem celeste, tais serão os celestes.”
Princípios eternos
I Cor 15,35-50
“Mas, dirá alguém, em que forma é que os mortos devem ressuscitar? Com qual corpo voltarão? Insensato! Aquilo que semeais morre primeiro e só depois é vivificado, e o que semeais não é planta já desenvolvida – como será mais tarde – , mas um simples grão, digamos, de trigo ou de qualquer outro cereal, e, de acordo com sua vontade, Deus dá um corpo a esse grão como se dá a cada uma das sementes o seu corpo particular. Nem toda carne é a mesma: uma é a carne dos humanos, outra é a dos animais, outra a das aves, outra a dos peixes; há corpos celestes e corpos terrestres; um é o brilho do sol, outro é o brilho da lua, outro o brilho das estrelas; e até de uma estrela para outra há diferença de brilho.
Coisa semelhante acontece com a ressurreição dos mortos: semeado corruptível, o corpo ressuscita incorruptível; semeado na humilhação, ressuscita na glória; semeado na fraqueza total, ressuscita no maior dinamismo; semeia-se um corpo só com vida natural, ressuscita um corpo espiritual.
Se existe um corpo só com vida natural, existe também um corpo espiritual. É como está escrito: O primeiro homem, Adão, foi um ser natural dotado de vida; o último Adão é um ser espiritual dotado de vida. Veio o primeiro, não um ser espiritual, mas o natural; depois é que veio o Espiritual. O primeiro homem formado na Terra, era terrestre; o segundo homem veio do Céu. Qual foi o homem terrestre, tais são os terrestres; e qual é o homem celeste, tais serão os celestes. E como já trouxemos a imagem do terrestre, traremos também a imagem do celeste. Irmãos, eis o que quero dizer: a carne e o sangue não podem receber de herança o Reino de Deus, nem a corrupção receber de herança a incorruptibilidade!”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Qual foi o homem terrestre, tais são os terrestres; e qual é o homem celeste, tais serão os celestes.
Como posso pôr isso em prática?
Tomo posse dessa promessa. É céu, é para mim, e a ressurreição é uma verdade que atinge a todos, os que creem, para a vida; e os que não creem, para a morte. Quero ser tanto, pois quero viver.