O pai também corrige os seus filhos. E ainda bem, pois a correção serve justamente para proteger e não para castigar, ainda que para o filho nem tudo esteja claro.
“Que preferis? Que eu vá até vós com vara, ou com espírito de mansidão?”
Muitas vezes, é necessário que o pai mostre sua autoridade, a fim de que os filhos o respeitem e lhe obedeçam. E não é por causa de seu ego paterno, mas por causa do bem dos filhos, que vão permanecer no caminho da retidão.
Em outras palavras, Paulo afirma que pessoas para dar conselhos têm aos montes, e cada um dá o seu conforme acha conveniente, porém, pessoas para assumir vocês como filhos não se encontra com facilidade.
Paulo é essa pessoa que age como pai e que tem por eles um amor, uma ternura e uma autoridade de pai que também corrige. E se preciso, com varas! Só quem ama verdadeiramente faz isso, preocupa-se assim. Quem não ama não assume a responsabilidade, não se dá por inteiro e não fica junto na hora do sofrimento e da perseguição.
O problema de muitas pastorais e grupos na Igreja é a falta de pais e excesso de estrelas. Muitas pessoas querendo brilhar, aparecer, fazer sucesso com sua meia dúzia de fãs e poucas pessoas assumindo, de fato, o papel duro, difícil de ser um pai, uma mãe que dê a vida por seus irmãos de comunidade, de grupo ou pastoral.
Assim, o Pai também nos corrige sempre que necessário. E quem dirá que ele não nos ama? Ora, ele entregou seu próprio Filho para nossa salvação… Então, não se admire se ele usar a vara para nos corrigir e nos colocar de volta no caminho certo.
Leia o trecho em I Cor 4, 14-21.
Na Bíblia CNBB; página 1403.
Título: Pai e modelo a ser imitado.
Ordens
I Cor 4, 16
“Portanto, eu vos peço, sede meus imitadores.”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Eu preciso de um Pai que me corrija para que eu não me desvie para o mal.
Como posso colocar isso em prática?
A docilidade a Deus favorece a abertura de coração e a ação livre de Deus sem a necessidade da vara.