A capacidade cristã para o bem é quase que inerente ao seu estado. Deve ser na nossa vida um sinônimo do que somos ou pelo menos buscamos ser.
“Ouço falar do teu amor e da tua fé, fé no Senhor Jesus e amor para com todos os santos.”
Um homem estimado pela sua fé e coragem de reunir a Igreja na sua casa sabendo dos riscos que corria por causa dos judeus e de outras autoridades contrárias ao cristianismo. Sua bondade o precedia. Paulo reconhece isso fazendo questão de escrever em sua carta uma recomendação de que continue demonstrando este testemunho que tem reconfortado os irmãos.
Nesta saudação, outros irmãos na fé são lembrados, certamente eram os mais próximos a Filêmon e que se reuniam igualmente em sua casa (paróquia). Veremos que Paulo queria muito mais com esta carta.
O objetivo ficou agora conhecido: a liberdade de Onésimo, o escravo fugido de Filêmon, que Paulo batizou na prisão e que o servia de tal maneira que o apóstolo disse que ele é como seu próprio coração, quão profundos foram os laços que os uniram em Deus.
Filêmon tinha o direito sobre Onésimo e, por este motivo, Paulo apela mesmo em favor de Onésimo, persuadindo Filêmon a aceitá-lo de volta não mais como escravo, e sim como irmão na fé. Não era uma abolição, mas quase isso.
Vemos que, aos poucos, Paulo vai fechando o cerco até conseguir chegar a ponto de ordenar que Filêmon fizesse o que ele pede como se fosse a ele mesmo, na certeza de que ele fará ainda mais.
Onésimo tinha algo de especial que ganhou o coração de Paulo, já idoso e prisioneiro.
Leia toda carta a Filêmon.
Na Bíblia CNBB; página 1473-1474.
Ordens
Fm 6
“Que a tua comunhão na fé seja eficaz, fazendo-te conhecer todo o bem que somos capazes de realizar para o Cristo.”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Sou chamado a descobrir quanto bem sou capaz de fazer para o Cristo.
Como posso por isso em prática?
Atento às necessidades dos irmãos, seguir a moção de Deus que me chama sempre a avançar nas atitudes de bondade.