A partilha dos bens na Igreja não é coisa nova. Desde os tempos antigos da vida cristã, ela acontece de forma espontânea e programada para edificação de todos.

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“Pois se os pagãos participaram dos bens espirituais dos santos de Jerusalém, devem, por sua vez, servi-los com seus bens materiais.“

Tem gente que reclama na hora da dar uma ajuda à Igreja, mas a partilha dos bens na Igreja é uma tradição antiga. Tem gente que fica julgando uma igreja que é mais bonita que a outra por sua riqueza sacra e artística. Tem gente que fica falando mal das pessoas de determinada paróquia, porque tem maior poder aquisitivo e por isso vão mais bem arrumadas para a Igreja.

Será que eles tem razão em julgar assim? Não! Mas por outro lado, não convém que os que possuem mais sejam indiferentes aos que tem menos ou quase nada. Na Igreja, nunca houve uniformidade, mas sim unidade.

A coleta que Paulo fez para a Igreja de Jerusalém foi uma prova disso. Os cristãos de Jerusalém são a Igreja mais antiga; os apóstolos, em sua maioria, permaneceram lá, e a evangelização do mundo partiu de lá alcançando os pagãos. Esses bens espirituais foram disponibilizados gratuitamente. Mas a perseguição lançou os cristãos de Jerusalém numa pobreza muito grande.

Percebendo isso, as comunidades vindas do paganismo se organizaram para ajudar com dinheiro a Igreja de Jerusalém. Que lindo! Ninguém é melhor que ninguém, e cada um contribui com o que tem.

Hoje, de forma organizada, a Igreja tem suas pastorais de ajuda através dos bens materiais tais como: Dizimo, Pastoral da criança, Vicentinos, Pastoral carcerária, Pastoral do menor e muitas outras voltadas para uma ajuda concreta a comunidades de cristãos mundo afora.

Na sua paróquia tem! Você já foi conhecer esse trabalho? Já ofereceu alguma ajuda?

Então, está na hora. É a sua vez.

Leia o trecho em Rm 15, 22-33

Na Bíblia CNBB, página 1397
Título: Projeto de Viagem

*Não há promessas, ordens ou princípios eternos para anotar

Qual a mensagem de Deus para mim hoje?

Como vai a sua contribuição material para as necessidades de outros cristãos?

Como posso pôr isso em prática?

Maior atenção ao que tenho em casa, se sobra ou não uso, vou oferecer a alguém que pode estar necessitado.