Educados pela Palavra de Deus

Se não formos educados pela Palavra de Deus, jamais seremos justos. Quem nunca caluniou ou sofreu calúnia? No entanto, a Palavra de Deus nos ensina a justiça.

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“Por esta razão, rejeitai toda impureza e todos os excessos do mal, mas recebei com mansidão a Palavra que vos foi implantada, e que é capaz de salvar-vos. Todavia sede praticantes da Palavra e não meros ouvintes, enganando-vos a vos mesmos.”

A Palavra de Deus tem poder de salvação. Mas esse poder só pode agir em nós mediante a fé. Mas só crer ainda não é o bastante, é necessário colocar em prática a nossa fé.

Um sinal claro de conversão e prática da Palavra de Deus é o controle de nossas palavras, associado ao empenho da escuta. Se aprendermos a ouvir, saberemos falar. E o que ouviremos é isso que falaremos. Melhor: o que dermos ouvidos! Sim, porque podemos, na verdade, ouvir de tudo, pois são diversos os sons no mundo e nós, de fato, ouvimos até o que não queremos.

Precisamos escolher a que daremos ouvidos, ou seja, a que daremos a nossa atenção a ponto de absorvermos para nossa vida o que estamos acolhendo em nossos ouvidos. Nossa escolha deve ser a Palavra de Deus. É para ela que devemos escolher prestar a nossa atenção, e assim aderirmos ao Senhor pela fé. Esse é o primeiro passo.

O segundo passo é a prática do que ouvimos. Transformar em atitudes concretas a fé que acolhemos em nossos ouvidos. Por isso uma pessoa convertida reúne essas qualidades: “Sabei, meus caríssimos irmãos, que cada um deve ser pronto para ouvir, mas lento para falar e lento para se irritar.”

E mais, “Aquele, porém, que se debruça sobre a Lei perfeita, que é a da liberdade e nela persevera, não como um ouvinte distraído, mas praticando o que ela ordena, esse será feliz naquilo que faz.” Por isso não podemos ser justos sem o ensinamento da Palavra de Deus. Dediquemo-nos em conhecer sempre mais a Palavra de Deus, ela nos traz a salvação.

Leia o trecho em Tg 1,19-27

Na Bíblia CNBB, página 1490

Título: Escutar, falar e fazer

Promessas

Tg 1,25

“Aquele, porém, que se debruça sobre a Lei perfeita, que é a da liberdade, e nela persevera, não como um ouvinte distraído, mas praticando o que ela ordena, esse será feliz naquilo que faz.”

Ordens

Tg 1,19.21-22

“Sabei, meus caríssimos irmãos, que cada um deve ser pronto para ouvir, mas lento para falar e lento para se irritar.”

Princípios Eternos

Tg 1, 20.23-27

“Pois aquele que se encoleriza não é capaz de realizar a Justiça de Deus.”

“Com efeito, aquele que ouve a Palavra e não a põe em prática é semelhante a alguém que observa o seu rosto no espelho: apenas se observou, sai e logo esquece como era a sua aparência.

Aquele, porém, que se debruça sobre a Lei perfeita, que é a da liberdade, e nela persevera, não como um ouvinte distraído, mas praticando o que ela ordena, esse será feliz naquilo que faz.

Se alguém julga ser religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo: a sua religiosidade é vazia. Religião pura e sem mancha diante do Deus e Pai é esta: assistir os órfãos e as viúvas em suas dificuldades e guardar-se livre da corrupção do mundo.”