Sinais visíveis de uma graça invisível! Mais ainda: o poder dos sacramentos é a própria ação de Deus entre nós e está disponível ao nosso alcance!
“Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.”
Neste trecho da Carta aos Hebreus, dois sacramentos citados: Unção dos Enfermos ou Extrema Unção, e Confissão ou Penitência.
A Unção dos Enfermos é descrita claramente: “Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente, e o Senhor o levantará. E se tiver cometido pecados, receberá o perdão”.
A Unção dos Enfermos também é chamada de Extrema Unção porque, em muitos casos, era o último sacramento recebido pelo fiel moribundo. De fato, o perdão dos pecados concedido pela Unção dos Enfermos salva o doente para a vida eterna. De uma forma ou de outra, o enfermo fica curado. O sacramento da penitência: “Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados, e orai uns pelos outros para serdes curados”.
A atenção ao sacramento da penitência é aqui essencial. A confissão depende de um outro, no caso um ministro autenticado (cf. Jo 20,22-23) por aqueles que são sucessores dos apóstolos e que receberam do Senhor essa autoridade. E, mesmo um ministro autenticado, um sacerdote da Igreja não pode absolver-se a si mesmo dos próprios pecados, mas é um outro sacerdote que, em nome de Cristo e na pessoa de Cristo, o perdoa.
O sacramento da confissão leva ao perdão de Deus
Assim, compreende-se que devemos confessar uns aos outros os pecados, e não a Deus diretamente. É claro que se faz necessário um coração contrito diante de Deus para ser perdoado, mas Ele mesmo determinou que o perdão dos pecados fosse comunicado através da Igreja. É Deus quem perdoa, mas é o padre quem ouve os pecados e absolve o pecador.
Por fim, orar de maneira fervorosa é função e característica do justo. Por isso, sua oração tem grande poder. Entende-se por este trecho que o justo é aquele que ora, e ora com fervor. Também é aquele homem de palavra e não de palavras, como quem tem firmeza e convicção (cf. Tg 5,12) e (Mt 5,34-37). Se mais de nós formos justos, as realidades ao nosso redor mudarão poderosamente pela força da oração.
Leia o trecho em Tg 5,12-18
Na Bíblia CNBB, página 1493.
Título: Juramento, unção dos enfermos e confissão.
Ordens
Tg 5,12-14. 16
“Sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem com outro juramento qualquer. O vosso sim, seja sim, e o vosso não, não. Então não estareis sujeitos a julgamento.
Alguém dentre vós está sofrendo? Recorra à oração. Alguém está alegre? Entoe hinos. Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.”
“Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados, e orai uns pelos outros para serdes curados.”
Princípios Eternos
Tg 5,16b
“A oração fervorosa do justo tem grande poder.”
Anote, em seu diário, qual é a mensagem de Deus para você e como pôr isso em prática.
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Se mais de nós formos justos, as realidades ao nosso redor mudarão poderosamente pela força da oração.
Como posso pôr isso em prática?
Preciso retomar a minha oração fervorosa, intensa e perseverante. Começarei pelas jaculatórias, seguindo em diante.