Avaliar as situações com critério, compreensão e misericórdia nos permite evitar o julgamento e a sentença que nos condenaria.

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“Pois com o mesmo julgamento com que julgares os outros, sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros, servirá para vós.”

Ter critério, compreensão e misericórdia, na hora de avaliar uma situação ou alguém, não é sinônimo de fraqueza, mas um caminho para a justiça. Um critério indica um referencial, uma lei… Em nosso caso, a lei de Deus.

Na verdade, por não ter condições de julgar ninguém, Deus nos dá a ordem para que não julguemos. Por termos uma visão deficiente e imperfeita, erramos na maioria das vezes em que nos precipitamos em julgar, e o pior é que nos sentimos nesse direito, nos achamos superiores aos outros, esquecendo de que a nossa condição é igual ou pior do que a de quem julgamos.

Jesus critica duramente nossa atitude! “Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão” (Mt 7, 5). O critério, que é a lei de Deus, não pode servir para a condenação dos outros, mas para levar à conversão, à salvação, e é nessa hora que usamos de compreensão, já que somos feitos das mesmas fragilidades e enfrentamos desafios semelhantes.

Por fim, a sentença: ou condenamos e, assim, instauramos o mesmo critério para nós diante de Deus; ou usamos de misericórdia, sabendo que ela é a única esperança dos pecadores que lutam para viver a Palavra de Deus e vencer o pecado. Graças a ela, estou aqui, na minha caminhada, rumo à santidade, rumo ao céu.

Este ensinamento é tão rico e precioso que Jesus adverte: “Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam” (Mt 7, 6).

Há pessoas que não estão dispostas nem preparadas para receber o ensinamento do evangelho e se sentem ira contra quem anuncia. Jesus não diz que devemos esquecê-las, mas que, na condição em que elas estão, será inútil anunciar. Mas nada nos impede de amá-las de outras formas, preparando, assim, o terreno para a evangelização.

Leia o trecho em Mt 7, 1-6.

Na Bíblia CNBB; página 1208.

Título: Não julgar, mas ter critério

Promessas

Mt 7, 1-2

“Não julgueis e não sereis julgados. Pois com o mesmo julgamento com que julgares os outros, sereis julgados; e a mesma medida que usardes para os outros, servirá para vós.”

Ordens

Mt 7, 1.5-6

“Não julgueis e não sereis julgados.”

“Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu próprio olho, e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão. Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam.”

Anote em seu diário qual a vontade de Deus para você e como pôr isso em prática.

Qual é a vontade de Deus para mim hoje?

Na hora de avaliar as coisas: ter critério, compreensão e misericórdia.

Como posso pôr isso em prática?

Antes de qualquer coisa, paciência.