Quanta gente vive a infelicidade de simplesmente ser bom. “Eu sou bom, não sou uma pessoa má, tenho minhas ‘escapadas’, mas não sou perdido”. Meus irmãos é muito pouco para um cristão ser considerado simplesmente bom, pois quando sou simplesmente bom,e apenas isso, estou deixando de remar contra a correnteza.
Muitas vezes somos pessoas que participam da Igreja, trabalham pelo reino de Deus, mas não têm a vida nova. São simplesmente boas.
Há uma passagem da Bíblia em que um jovem correu até Jesus e suplicou-lhe: ‘Bom Mestre, que farei para alcançar a vida eterna?’ Jesus disse-lhe: ‘Por que me chamas bom? Só Deus é bom’ (Marcos 10,17ss). Jesus disse para o jovem: “Por que me chamas bom?” Era porque Jesus sabia que aquele jovem se considerava bom. Aquele jovem era bom, talvez como nós. E o que aconteceu? Jesus fixou nele o olhar amoroso e disse-lhe: ‘Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me'” (Marcos 10, 21).
Seja você quem for, mesmo que esteja mal e numa vida estragada, Jesus está fixando o olhar em você. Ele o ama na situação em que você estiver. Hoje, Ele está olhando para você com imenso amor e o aguarda a segui-Lo. Deus não quer você numa vida estragada e estragando a vida do outros. O Senhor o ama como você está e como você é. Se o Senhor quer perdoar-nos, então por que nós mesmos criamos resistência a este amor incondicional? Deixemos cair nossa armadura. Deixe Jesus nos amar. Não é preciso sentir nada. É uma questão de vontade e não de sentimentos.
Na hora de pecar, o demônio o manda fazer tudo depressa, mas na hora de aceitar o amor de Deus, ele fica querendo que você deixe para depois.
O lugar do pecado é aos pés da cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não podemos guardar o pecado em nosso coração. Está na hora de fazer as “trouxas” desse pecado e colocá-lo aos pés da cruz de Jesus. Reconheçamo-nos pecadores, mas não aceitemos a infelicidade de ser simplesmente bom. Queremos ser a cada dia melhores, muito bons, queremos ser santos! (por Mons Jonas Abib)
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