Quem ama sabe tornar leve o sofrimento, o que, muitas vezes, é necessário e comum entre pais e filhos, mas não exclusivo. Em alguns casos, ele é fundamental.
“Por minha vida, tomo a Deus como testemunha: foi para vos poupar que não voltei a Corinto.”
O amor que sabe tornar leve o sofrimento não é um amor que esconde a realidade, mas do contrário, alivia os seus efeitos a fim de poupar aquele que não tem forças para suportar toda carga de uma dor. É assim que pais e mães fazem com os filhos em inúmeras situações e que, pouco a pouco, vão deixando que certos sofrimentos já não venham tão aliviados para que os mesmos a seu tempo cheguem à maturidade própria da fase da vida em que estão.
Paulo faz justamente isso com os Coríntios. Eles não tinham condições de compartilhar das fraquezas de Paulo, não naquela ocasião, e Paulo, por sua vez, queria, desejava, precisava experimentar algum consolo, alguma alegria em Deus e em seu apostolado principalmente com aquela comunidade tão amada e tão cara. Sabiamente, tomou a decisão de passar em Corinto quanto já tivesse fortalecido.
O amor é capaz de salvar
Poupados de ver Paulo abatido, mas não de conhecer as suas tribulações a fim de que, na distância e por meio dessas tribulações, os coríntios se sentissem envolvidos e responsabilizados pelo sustento do ministério do apóstolo como pai.
Esse amor é capaz de salvar se, no momento certo, o vivenciarmos. Nem sempre a dureza é a melhor forma de fazer amadurecer alguém, ainda que seja por amor. Quem ama, de fato, sabe dar o tom correto e tem o discernimento do que fazer na hora oportuna.
Leia o trecho em II Cor 1,23-2,4
Na Bíblia CNBB, página 1418-1419
Título: Motivo da mudança
Não há promessas ordens ou princípios eternos.
Qual a mensagem de Deus para mim hoje?
Quem ama, de fato, sabe dar o tom correto e tem o discernimento do que fazer na hora oportuna.
Como posso pôr isso em prática?
Agarrando-me em Deus, que me ama sem igual, e d’Ele aprendendo como devo amar para ser justo e preciso com meus irmãos.