O Evangelho anunciado aos poderosos não é uma utopia. Desde os inícios do cristianismo, já era uma realidade, e, hoje, não pode ser diferente.
“Então Agripa disse a Paulo: Ainda um pouco e me convences de me tornar-me cristão.”
Que ousadia de Paulo! É a ousadia do Espírito que ele escreve a Timóteo (2Tm 4, 2). “Oportuna e inoportunamente”.
Paulo tem conhecimento de que o rei Agripa não era desinformado a respeito dos Judeus e mesmo dos cristãos, pois a maioria dos judeus estavam sob o seu reinado. E mais, ele tinha conhecimento de que o rei tinha alguma crença nos profetas. Diante dessa informação, Paulo investe com seu testemunho vivo para convencer Agripa a abraçar a fé, e quase consegue.
Essa coragem de Paulo deve também existir em nós; e, com nosso testemunho de vida atrelado às palavras certas, investirmos nos “poderosos que nos rodeiam” para que se convertam.
E por que é tão importante a conversão de um poderoso para o cristianismo? Porque uma vez que alguém está em Cristo é uma nova criatura (2Cr 5,17) e, sendo uma nova criatura, não cometerá as injustiças que estaria sujeito sob o domínio do mundo ou de si mesmo. Uma vez sendo de Cristo, sua lei será a de Cristo, que é de salvação, perdão, reconciliação, partilha, amor, verdade, caridade concreta.
Os benefícios para os súditos deste rei seriam imensos. E se for um chefe em vez de um rei? E se for um diretor? E se for um pai? E se for…
Não desanimemos, pois a nossa vocação de cristãos é de dar sabor ao mundo, e isso inclui os poderosos. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça…
Leia o trecho em At 26,24-32
Na Bíblia CNBB, página 1377-1378.
Título: Paulo convida Agripa para a fé.
*Não há promessas, ordens ou princípios eternos para anotar.
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Anunciar o Evangelho oportuna e inoportunamente.
Como posso pôr isso em prática?
Com o testemunho de vida cristã. Na minha fidelidade a Deus, em primeiro lugar.