A vocação sacerdotal vem de Deus, que escolhe quem ele quer. O sacerdote não se elege, sua vocação é um chamado de Deus, específico ao seu coração.
“Ninguém deve atribuir-se esta honra, senão aquele que foi chamado por Deus como Aarão.”
A carta aos Hebreus mostra Cristo como sumo sacerdote. Aquele que é capaz de se compadecer das nossas fraquezas porque sofreu como nós e passou por nossas tribulações, exceto o pecado. Seu sacerdócio é eterno e superior ao sacerdócio segundo a Lei de Moisés: “Deste modo, também Cristo não atribuiu a si mesmo a honra de ser sumo sacerdote. Atribuiu-lhe esta honra Aquele que lhe disse: ‘Tu és meu Filho, eu hoje te gerei’. Como diz em outra passagem: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec”.
Por isso, por tamanha grandeza, somos convocados e encorajados a comparecer diante do trono da graça de Deus com confiança e seguros: “Aproximemo-nos, então, seguros e confiantes, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça do auxílio no momento oportuno”.
Este é o sacerdócio eterno de Cristo, realizado uma vez por todas por todos os homens. A extensão deste sacerdócio acontece na Igreja. Os sacerdotes da Igreja, padres ou presbíteros e bispos, perpetuam atualizando a memória do sacerdócio de Cristo pelos sacramentos que administram. A Igreja nos ensina que o sacerdote age na pessoa de Cristo.
Quer dizer que, ao perdoar os pecados no sacramento da penitência, é Cristo quem perdoa; ao consagrar as oferendas no altar, é Cristo quem consagra; ao realizar a unção dos enfermos, é Cristo quem realiza; ao batizar, é Cristo quem batiza; ao ordenar um presbítero, é Cristo quem ordena. E assim todo o agir sacerdotal em nome de Cristo é o próprio Cristo quem o faz.
Uma vocação é um chamado de Deus
Tão sublime e responsabilizante vocação não pode ser autoconstituída, mas é chamado! É vocação específica e escolha de Deus; dentre muitos, aquele único, você!
Ele chama pelo nome porque conhece e chama aqueles que Ele quer, porque é dono do sacerdócio e o dá a quem Ele quer. É assim desde os tempos antigos: “De fato, todo sumo sacerdote é tomado do meio do povo e apresenta o povo nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. Ele sabe ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro, porque ele mesmo está cercado de fraqueza. Por isso, deve oferecer, tanto em favor de si mesmo, como para o povo, sacrifícios pelo pecado”.
Se é do meio do povo que o sacerdote é tirado por um chamado de Deus, é Deus quem escolhe. Quem é vocacionado deve estar pronto para responder a esse chamado especial e glorioso junto àquele que é o sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.
Melquisedec, que abençoou Abraão e apareceu após uma vitória improvável, para indicar que alguém maior o acompanhava e abençoava, como o fez, profeticamente usando pão e vinho (cf. Gn 14,14-20).
O sacerdócio de Cristo, segundo a ordem de Melquisedec, expressa claramente que é de Deus que seu sacerdócio tem origem. Por isso é eterno.
Lei o trecho em Hb 4,14.5,10.
Na Bíblia CNBB; página 1479.
Título: Jesus, o sumo sacerdote por excelência.
Ordens
Hb 4,16
“Aproximemo-nos então, seguros e confiantes, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça do auxílio no momento oportuno.”
Princípios Eternos
Hb 4,14-15. 5,1-6.8-10
“Quanto a nós, temos um sumo sacerdote eminente, que atravessou os céus: Jesus, o Filho de Deus. Por isso permanecemos firmes na profissão de fé. De fato, não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, sem todavia, pecar.”
“De fato, todo sumo sacerdote é tomado do meio do povo e apresenta o povo nas suas relações com Deus para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. Ele sabe ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro, porque ele mesmo está cercado de fraqueza. Por isso deve oferecer, tanto em favor de si mesmo como para o povo, sacrifícios pelo pecado. Ninguém deve atribuir-se esta honra, senão aquele que foi chamado por Deus como Aarão. Desse modo, também Cristo não atribuiu a si mesmo a honra de ser sumo sacerdote. Atribuiu-lhe esta honra Aquele que lhe disse: ‘Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.’ Como diz em outra passagem: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec”.
“Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência por aquilo que sofreu. Mas quando levou a termo sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem. De fato, ele foi por Deus proclamado sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedec.”
Anote em seu diário qual é a mensagem de Deus para você hoje e como pôr isso em prática em sua vida.
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Todo sacerdócio autêntico vem de Deus! Jesus é o sumo sacerdote que penetrou o céu e pode se compadecer de minhas fraquezas.
Como posso pôr isso em prática?
Aproximar-me confiantemente do trono de Deus.