Jesus é o verdadeiro Sumo Sacerdote. Os sacerdotes da Igreja são ordenados e participam do sacerdócio de Cristo, e a ação de Cristo se estende a cada um de nós.

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“Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus. Ele não precisa, como os sumos sacerdotes, oferecer sacrifícios a cada dia, primeiro por seus próprios pecados, depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas oferecendo-se a si mesmo.”

Um trecho lindíssimo da Sagrada Escritura, cheio de consistência e ensinamento que nos eleva a uma contemplação do mistério sacerdotal de Cristo de maneira maravilhosa. Um sacerdócio perfeito, eterno e mais antigo que qualquer sacerdócio. Bem próprio de Deus: grandioso, glorioso, sem início e sem fim à semelhança de Melquisedec.

Compreendendo o papel desempenhado pelos sacerdotes, que, com os sacrifícios oferecidos pelos pecados e outras funções, eram intercessores junto a Deus em favor do povo, comparamos ao sacerdócio de Cristo: “santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus”. Contemplamos a maravilhosa intervenção de Deus em nosso favor com a encarnação do Salvador entre nós, e nestas linhas vislumbramos sua autenticidade e poder.

Cristo exerce seu sacerdócio na Terra, perpetuando-o nos padres da Sua Igreja. A ação salvadora acontece no exercício litúrgico, pastoral e ministerial dos sacerdotes. Cada sacramento administrado é Cristo realizando. Cada pregação, é Cristo pregando! Cara cura, é Cristo curando.

Leia o trecho em Hb 7,11-28

Na Bíblia CNBB, página1481

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Princípios Eternos

Hb 7,11-28

O sacerdócio Levítico não representa a perfeição – embora com base nele o povo tenha recebido a lei –, caso contrário, que necessidade havia de surgir outro sacerdote, do qual se diz que é sacerdote segundo a ordem de Melquisedec, em vez de dizer, segundo a ordem de Aarão? Mudou o sacerdócio, então necessariamente muda a lei! Pois aquele de quem se dizem estas coisas não é da tribo de Levi, mas de outra tribo, da qual nenhum membro jamais recebeu o serviço do altar.

Tudo isso fica mais evidente ainda quando, a semelhança de Melquisedec, sugere outro sacerdote, não segundo a regra de um mandato humano, mas segundo o poder de uma vida indestrutível. Pois ele recebe este testemunho: “Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec”.

Este fato significa a ab-rogação do preceito anterior, por ser fraco e inútil, pois a lei não levou nada à perfeição. Mas significa também uma esperança melhor, que nos permite nos aproximarmos de Deus. Tanto que isso não aconteceu sem prestação de juramento. Os outros tornaram-se sacerdotes sem que ninguém prestasse juramento; Jesus, porém, tornou-se sacerdote em virtude do juramento daquele que disse: “O Senhor jurou e não voltará atrás: tu és sacerdote para sempre”.

Por essa razão, Jesus tornou-se fiador de uma aliança melhor.

Há outra diferença ainda: os sacerdotes da antiga aliança sucediam-se em grande número, porque a morte os impedia de permanecer. Jesus, porém, uma vez que permanece para sempre, possui um sacerdócio que não passa. Por isso ele tem poder ilimitado para salvar a todos. Ele já o fez uma vez por todas oferecendo-se a si mesmo.

Anote, em seu diário, qual é a mensagem de Deus para você e como pôr isso em prática.