A realidade no Reino dos Céus é diferente da que conhecemos neste mundo. Lá os valores são outros, superiores, e o caminho para eles é oposto ao deste mundo.
“Surgiu entre os discípulos uma discussão sobre qual deles seria o maior.”
E Jesus logo tratou de trazê-los de volta à realidade no Reino de Céus, onde a ostentação e o orgulho não têm lugar nem vez.
Usou a figura de uma criança, uma das categorias de pessoas menos expressivas em toda sociedade da época, para dizer que era ela a maior, a mais importante. E por quê? Porque quem acolher uma criança, em nome de Jesus, estará acolhendo o próprio Jesus e, quem acolher Jesus, estará acolhendo o Pai do céu.
Assim, quem quiser ser grande vai ter que ser pequeno, simples, humilde. Essa é a realidade no Reino dos Céus!
Nada de contar vantagem dos dons e das qualidades que possui. Nada de desprezar o outro por isso ou por aquilo. Nada de comparar-se aos irmãos ‘menores’ ou menos experientes, achando-se assim o mais apto ou importante diante dos outros. Nada de ficar disputando lugar de honra, coordenação, responsabilidades, serviços que dão autoridade e prestígio.
O segredo de ser grande no Reino dos Céus é ser menos, é ser pequeno, é ser simples, é ser humilde, é considerar os outros melhores e maiores. Essa é a realidade no Reino dos céus, pois grande é Deus; e, lá, Ele será tudo em todos!
Leia o trecho em Lucas 9, 46-48.
Na Bíblia CNBB; página 1284-1285.
Título: Quem é o maior?
Promessa
Lc 9, 48a
“Quem receber em meu nome esta criança estará recebendo a mim mesmo. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou.”
Princípio Eterno
Lc 9, 48b
“Pois aquele que dentre vós for o menor, esse é o maior.”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Quais são as minhas intenções diante das coisas que eu faço? Dos serviços que eu presto? Das missões que me foram confiadas? Preciso ter a intenção reta de ser tão somente o que Deus quer de mim e não me deixar arrastar pela vaidade.
Como posso por isso em prática?
Fazer sempre um exercício de humildade. Procurar e proclamar a glória de Deus em todas as coisas que faço e, diante do sucesso, reconhecer: sem Deus, nada eu poderia ter feito.