Os chefes do povo, ao saberem do relato dos guardas, deliberaram que estes contassem outra história, para deixar claro que Jesus não ressuscitou.
É exatamente assim que, de maneira sistemática, os grandes deste mundo contam a mesma história desde então, para deixar como uma lenda a ressurreição de Jesus. A religião fica respeitada como uma opção pessoal, particular, mas que não interfere na mudança histórica a ponto de alterá-la em sua essência.
Se Jesus não ressuscitou, o cristianismo é como todas as outras religiões, não muda radical e essencialmente tudo desde o princípio até o fim dos tempos, não passa de mais uma filosofia, de mais um “ópio”. Mas os que assim o fazem e dizem de Jesus têm um ópio muito real e concreto, o ópio do mundo, que se opõe a Jesus clara e diretamente: o dinheiro.
Diante da evidência da ressurreição, o descrente se espanta, se assusta, desmaia (Mt 28,4). Mas por não crerem, não são capazes de aderir a Deus, mesmo conscientes de sua indubitável existência! Trocam a verdade que não podem dominar por um falso Deus, um ópio que ilusoriamente acreditam dominar, mas são por ele escravizados.
Quem vai pagar para ver? Quem serve ao dinheiro ou quem serve a Deus? (Mt 6, 24).
Leia o trecho em Mt 28,11-15
Na Bíblia CNBB, página 1240
Título: A trama dos sumos sacerdotes
*Não há promessas, ordens ou princípios eternos para anotar.
Qual a mensagem de Deus para mim hoje?
Sou um servo de Deus, do Deus vivo e ressuscitado!
Como posso pôr isso em prática?
Mostrando com a minha vida, minhas respostas e palavras, que minha fé não é um ópio, mas concreta.