Talentos são dons de Deus para nossa vida, isso para não dizer que, acima de tudo, somos esses dons. Nesta parábola, as duas realidades são expostas e têm sua recompensa merecida.
O homem deu os talentos convicto de que cada um seria capaz de realizar sua tarefa com o dom recebido
“O Reino dos Céus é também como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens: a um, cinco talentos, a outro, dois talentos e ao terceiro, um – a cada qual de acordo com sua capacidade. Em seguida, viajou.”
As ações que se sucederam foram de trabalho para os dois servos e de omissão para o que recebeu um talento. Quando o Senhor voltou, depois de muito tempo, foi ajustar as contas com todos.
“Aquele que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos, aqui estão mais cinco que lucrei”. Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’.”
Quando falta amor, sobra preguiça
“Por fim, chegou aquele que tinha recebido um só talento e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste. Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’.”
O que será que deu naquele servo para agir assim? O que faltou para que ele se empenhasse em lucrar mais talentos para o seu senhor? Faltou amor e sobrou preguiça! “Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste”.
Ele estava dizendo ao seu Senhor: ‘Eu trabalho e você colhe, eu produzo e você é quem ganha. Não acho isso certo, não é justo. E se eu perdesse esse talento, o que faria comigo? Pelo menos não o perdi, aqui está o que é seu!’.
A desconfiança demonstra a ausência de amor, e a preguiça de trabalhar está evidente na sua fala e pega carona na atitude de quem não ama: esforçar-me para quê?
A pedagogia de Deus
A sentença revela o amor daquele homem e a justa retribuição pela atitude de cada um. Entregou 100% para quem produziu e deu um bônus para quem tinha mais. Esse bônus, tirado do preguiçoso, era para valorizar quem mais teve trabalho. E a punição é a retribuição a quem demonstrou não querer viver sob aquele “regime opressor”.
Essa é uma das formas que Deus usou para nos ensinar a escolher corretamente os caminhos e atitudes com relação ao Reino dos Céus.
Talentos são dons de Deus, mas o que estamos fazendo com eles? O que estamos fazendo com nossa vida?
Leia o trecho em Mt 25,14-30
Na Bíblia CNBB, página 1234
Título: Os talentos
Promessas
Mt 25, 21.23.29-30
“O senhor lhe disse: Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu Senhor.”
“O senhor lhe disse: Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu senhor.”
“Pois a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas aquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. E quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas, Ali haverá choro e ranger de dentes!”
Ordens
Mt 25, 28.30
“Em seguida, o senhor ordenou: Tirai dele o talento e dai àquele que tem dez!”
“E quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas, Ali haverá choro e ranger de dentes!”
Princípios Eternos
Mt 25, 14-20.22.24-27
“O Reino dos Céus é também como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens: a um, cinco talentos; a outro, dois talentos; e ao terceiro, um — a cada qual de acordo com sua capacidade. Em seguida, viajou.
O servo que havia recebido cinco talentos, trabalhou com ele e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, foi cavar um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Depois de muito tempo, o senhor voltou para ajustar as contas com seus servos. Aquele que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos, aqui estão mais cinco que lucrei.”
“Aquele que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos, aqui estão mais cinco que lucrei.”
“Por fim, chegou aquele que tinha recebido um só talento, e disse: Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence.
O senhor respondeu: servo mau e preguiçoso! Sabias que eu colho onde não plantei e que ajunto onde não semeei. Então deveriam ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Eu não posso enterrar os talentos que Deus me deu, preciso produzir, pelo trabalho, o que pertence a Deus.
Como posso colocar isso em prática?
Fazendo melhor o que já faço hoje, buscando a perfeição para Deus.