Evangelho de São Mateus > Leitura #693

Talentos são dons de Deus

Talentos são dons de Deus para nossa vida, isso para não dizer que, acima de tudo, somos esses dons. Nesta parábola, as duas realidades são expostas e têm sua recompensa merecida.

Talentos são dons de Deus

Créditos: AnnaStills / GettyImagens

O homem deu os talentos convicto de que cada um seria capaz de realizar sua tarefa com o dom recebido

“O Reino dos Céus é também como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens: a um, cinco talentos, a outro, dois talentos e ao terceiro, um – a cada qual de acordo com sua capacidade. Em seguida, viajou.”

As ações que se sucederam foram de trabalho para os dois servos e de omissão para o que recebeu um talento. Quando o Senhor voltou, depois de muito tempo, foi ajustar as contas com todos.

“Aquele que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos, aqui estão mais cinco que lucrei”. Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’.”

Quando falta amor, sobra preguiça

“Por fim, chegou aquele que tinha recebido um só talento e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste. Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’.”

O que será que deu naquele servo para agir assim? O que faltou para que ele se empenhasse em lucrar mais talentos para o seu senhor? Faltou amor e sobrou preguiça! “Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste”.

Ele estava dizendo ao seu Senhor: ‘Eu trabalho e você colhe, eu produzo e você é quem ganha. Não acho isso certo, não é justo. E se eu perdesse esse talento, o que faria comigo? Pelo menos não o perdi, aqui está o que é seu!’.

A desconfiança demonstra a ausência de amor, e a preguiça de trabalhar está evidente na sua fala e pega carona na atitude de quem não ama: esforçar-me para quê?

A pedagogia de Deus

A sentença revela o amor daquele homem e a justa retribuição pela atitude de cada um. Entregou 100% para quem produziu e deu um bônus para quem tinha mais. Esse bônus, tirado do preguiçoso, era para valorizar quem mais teve trabalho. E a punição é a retribuição a quem demonstrou não querer viver sob aquele “regime opressor”.

Essa é uma das formas que Deus usou para nos ensinar a escolher corretamente os caminhos e atitudes com relação ao Reino dos Céus.

Talentos são dons de Deus, mas o que estamos fazendo com eles? O que estamos fazendo com nossa vida?

Leia o trecho em Mt 25,14-30
Na Bíblia CNBB, página 1234
Título: Os talentos

Promessas
Mt 25, 21.23.29-30
“O senhor lhe disse: Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu Senhor.”

“O senhor lhe disse: Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu senhor.”

“Pois a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas aquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. E quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas, Ali haverá choro e ranger de dentes!”

Ordens
Mt 25, 28.30
“Em seguida, o senhor ordenou: Tirai dele o talento e dai àquele que tem dez!”

“E quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas, Ali haverá choro e ranger de dentes!”

Princípios Eternos

Mt 25, 14-20.22.24-27
“O Reino dos Céus é também como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens: a um, cinco talentos; a outro, dois talentos; e ao terceiro, um — a cada qual de acordo com sua capacidade. Em seguida, viajou.

O servo que havia recebido cinco talentos, trabalhou com ele e lucrou outros cinco. Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia recebido um só, foi cavar um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

Depois de muito tempo, o senhor voltou para ajustar as contas com seus servos. Aquele que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos, aqui estão mais cinco que lucrei.”

“Aquele que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos, aqui estão mais cinco que lucrei.”

“Por fim, chegou aquele que tinha recebido um só talento, e disse: Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste. Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence.

O senhor respondeu: servo mau e preguiçoso! Sabias que eu colho onde não plantei e que ajunto onde não semeei. Então deveriam ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence.”

Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Eu não posso enterrar os talentos que Deus me deu, preciso produzir, pelo trabalho, o que pertence a Deus.

Como posso colocar isso em prática?
Fazendo melhor o que já faço hoje, buscando a perfeição para Deus.