Os falsos pregadores existem desde o início da Igreja. São homens de boa retórica, mas que não têm testemunho nem comunhão com as autoridades constituídas.

“Esses tais são falsos apóstolos, operários fraudulentos, disfarçados em apóstolos de Cristo.”

Identificar esses falsos apóstolos é fácil para quem tem as bases bem firmadas na fé, mas não para iniciantes. O conhecimento da Palavra de Deus e seu uso indevido e leviano arrastam multidões. É preciso, por conta disso, que se tenha um parâmetro, uma referência que fará com que possamos estabelecer um critério de discernimento. Esse parâmetro é a Igreja. E quando falo Igreja, é a Igreja em sua amplitude espiritual, histórica e atual; é na dimensão eclesial e na autoridade constituída.

Quando Paulo fala aos coríntios questionando a abertura deles aos ‘superapóstolos’, ele os compara a quem para sentenciar suas desqualificação? A ele, como autoridade apostólica ligada à Jerusalém (igreja mãe e onde a maioria dos apóstolos residia). Ora quem pregou a Palavra de Deus pela primeira vez aos coríntios?

“Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao que Cristo vos tem. Fui eu que vos desposei ao único esposo, apresentando-vos a Cristo como virgem pura.”

E ainda: “Na verdade, entendo que em nada sou inferior aos superapóstolos! Mesmo que seja inábil na arte de falar, não o sou quanto ao conhecimento. Já vô-lo mostramos em tudo e de todos os modos.”

Os falsos profetas

Pregar um evangelho diferente, alterar a originalidade do ensinamento de Cristo e da interpretação da Igreja e, por fim, atacar a Igreja de Cristo usando da própria Palavra de Deus com um único fim de enriquecer-se e viver tranquilamente, é próprio dos falsos pregadores e falsos profetas!

Veja, ainda que aconteçam sinais misteriosos, somente eles não completam o critério de discernimento sobre a autenticidade de um homem de Deus. A seriedade de seu apostolado está na sua vida comunitária e o testemunho pessoal que apresenta ao mundo, sobretudo, a sua ligação com a Igreja.

Sei que existem outras igrejas cristãs que realizam um trabalho lindo de evangelização, cuja vida é conhecida pela Igreja católica, Igreja que até mesmo alguns sacramentos, como Batismo, são aceitos pelos católicos, e isso é louvável. Mas cuidado, são poucas.

Por isso, a Igreja nunca deixará de ser firme com quem prega em seu nome ou em combate com ela o evangelho falso. Agirá assim até o fim, em defesa do rebanho de Cristo a ela confiado.

“Como tenho agido continuarei agindo, a fim de não dar nenhuma chance aos que desejam igualar-se a nós, pelos mesmos títulos de glória.”

Leia o trecho em II Cor 11, 1-15.

Na Bíblia CNBB; página 1425-1426.

Título: Autenticidade do ministério de Paulo.

Promessas

II Cor 11, 12.15b

“Como tenho agido continuarei agindo, a fim de não dar nenhuma chance aos que desejam igualar-se a nós, pelos mesmos títulos de glória.”

“O fim deles será conforme as suas obras.”

Princípios eternos

II Cor 11, 13-15

“Esses tais são falsos apóstolos, operários fraudulentos, disfarçados em apóstolos de Cristo. E não é de admirar pois o próprio satanás de disfarça em anjo de luz. Portanto não é de estranhar que também os seus servos se disfarcem em servos de justiça. O fim deles será conforme as suas obras.”

Qual a mensagem de Deus para mim hoje?

Quem é de Deus não pode se calar diante de falsos profetas porque as pessoas iniciantes na fé estão vulneráveis a eles e às suas mentiras.

Como posso pôr isso em prática?

O conhecimento da Palavra de Deus e da Doutrina da Igreja me fortalecerá contra esses ataques e ajudará a defender os iniciantes na fé.