É possível desconverter-se. Infelizmente, isso é comum na vida de muitos cristãos que se deixaram envolver pelo mundo do qual foram resgatados outrora.
“Receio que haja entre vós contendas, ciúmes, iras, disputas, maledicências, murmurações, insolências, desordens.”
O apóstolo temia o pior por parte de alguns coríntios, ele temia a desconversão, pois eles, que já haviam recebido o Evangelho, estavam se comportando como pessoas que nunca haviam conhecido a Deus.
São Pedro é muito duro com relação a esta atitude: “Neles se verifica o que, com verdade, diz o provérbio: o cão volta para seu vômito e a porca lavada tornou a revolver-se na lama.” (cf. 2 Pd 2,22).
Também Paulo fala que as pessoas não são guiadas pelos Espírito Santo, mas pela carne (cf. Gl 5,16-21), e convida os Efésios a ser filhos da luz (cf. Ef 5,6-20). Vale a pena ler esses trechos, porque são, na verdade, uma mesma ideia pagã e diabólica de liberdade que não compactua com a vida cristã, e que os Coríntios, em sua cultura, tinham muito enraizados no famoso “Tudo me é permitido”.
A desconversão, portanto, infelizmente está a nosso alcance. Mas temos todas as armas necessárias para permanecer em Deus e avançarmos para a Santidade (cf. Gl 5,16.22-26).
Leia o trecho em II Cor 12,19-21
Na Bíblia CNBB, página 1427
Título: Apreensões com relação aos Coríntios
Não há promessas ordens ou princípios eternos para anotar.
Anote, em seu diário, o que Deus falou com você e como pôr isso em prática.