Jesus, em Jerusalém, exerceu sua autoridade de Filho de Deus contra os vendilhões do templo. Nós também somos templo de Deus.

creditos-BrianAJackson by Getty Images

“O zelo por minha casa me há de devorar!”

As coisas vendidas no templo eram muito úteis, sobretudo para os peregrinos por causa dos sacrifícios. Mas o lugar de vender essas coisas é fora do templo, e não dentro de seus átrios. Mais ainda: profanar o templo com uma forma de ver a religião somente no ritual e não no coração. Uma religião de coisas, gestos e aparência, perdendo o sentido do sagrado, ficando na superficialidade. Isso pode acontecer dentro de nós e, aliás, é no coração do homem que tudo isso começa.

Jesus, que zela por sua casa, vai fazer a limpeza no templo de pedra e também no templo de carne, que é o meu coração. Toda sujeira, desordem, comércio, fingimento, e o que mais significar profanação ele limpará. Ele será enérgico e usará o chicote se for necessário.

O sinal da sua morte e ressurreição explica tudo: somos o corpo de Cristo, e não há como permanecer no corpo de Cristo com pecado e corrupção, pois ele já deixou todas essas coisas na sua sepultura, e, ressuscitando em sua glória, vencedor da morte e do pecado, dos nossos pecados que Ele levou sobre si até a morte de Cruz. Assim, a nossa vida está marcada por essa realidade, e não podemos permanecer no pecado, não podemos permitir que dentro de nós permaneça o mal. Vem, Jesus, me purificar. Vem, Jesus, me salvar, libertar-me.

Leia o trecho em Jo 2,13-22

Na Bíblia CNBB, página 1313

Título: Subida a Jerusalém e gesto profético no templo

Promessa

Jo 2,19

“Jesus respondeu: Destruí este templo e em três dias o reerguerei.”

Ordens

Jo 2,16b

“Tirai daqui vi vossas coisas. Não façais da casa de meu Pai um comércio.”

Qual a mensagem de Deus para mim?

O Zelo pelo sagrado me consome.

Como posso pôr em prática?

Amar e defender o que é de Deus. E buscar a santidade. Suplicar que ele me purifique.