A obediência aos planos de Deus nem sempre cabe na compreensão das pessoas, mesmo as mais próximas. Mas se confiarmos n’Ele, veremos o cumprimento de Suas promessas.
“Depois de três dias, o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas.”
Jesus havia ficado três dias longe dos pais sem que eles soubessem o que havia acontecido.
Pense numa aflição, numa angústia! Quem é pai e mãe e já perdeu seu filho de vista em meio a alguma multidão pode imaginar o que José e Maria passaram. Ainda mais sabendo quem Jesus era.
Mas, longe de ser uma peraltice de Jesus entrando na adolescência ou do menino que queria fugir de casa em sua rebeldia, aquela atitude de Jesus, ainda muito jovem, já revelava, já sinalizava o que estava por vir.
Três dias depois O encontraram. Quando mais velho, Jesus também desaparecerá por três dias na Sua Paixão. Os mestres da lei também estarão envolvidos assim como o templo, agora de seu corpo, que será destruído e reconstruído nestes três dias. E tudo isso para fazer a vontade do Pai que o enviou, para estar com as coisas do Pai.
Mas para José e Maria, só uma coisa interessava: reencontrar Jesus! Que agonia, que angústia! E que surpresa ouvir de Jesus isso: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo estar nas coisas de meu Pai?”.
Sim, eles sabiam sim! Mas não esperavam que fosse começar tão cedo, não esperavam que fosse desse jeito…
Passado o susto, Jesus voltou com eles para casa e lhes era submisso…
Leia o trecho em Lc 2, 41-52
Na Bíblia CNBB, Página 1272
Título: Jesus aos doze anos
Princípios Eternos
Lc 2,49.51b
“Ele respondeu: por que me procuráveis, não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de mau Pai?”
“Sua mãe guardava todas essas coisas no coração.”
Qual a mensagem de Deus para mim hoje?
Desde a mais tenra idade, devemos nos ocupar das coisas do Pai.
Como posso pôr isso em prática?
Sempre procurar a Deus, e ensinar as crianças a fazer as mesmas coisas.