A parábola de nossas vidas, que mais expressa a verdade do amor de Deus por nós, é, sem dúvidas, a do filho pródigo. Nela, enxergamos a nossa história de salvação.
“E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.'”
A parábola de nossas vidas fala da história de pai e filhos, onde um deles vai embora de casa com tudo o que pode. Esse filho em foco é o mais novo. Aquele que pede ao pai, que ainda vive, a parte da herança a que ele tem direito, demonstrando, assim, toda sua falta de consideração. Herança se reparte após a morte do pai, e não em vida. Mas foi o que aquele filho mais novo pediu, e o pai deu.
Quanto tempo é necessário para que um pai construa um patrimônio capaz de suprir as necessidades e sustentar os seus filhos após sua morte? Uma vida inteira muitas vezes! Na maioria das vezes, esse esforço do pai custa sua própria vida, em favor de seus filhos. Mas, nesta parábola, aquele filho nem esperou o pai morrer, o ‘matou’ antes, para ter a herança.
A parábola revela o que aconteceu com o filho que saiu de casa: depois de esbanjar tudo numa vida desenfreada, num lugar distante, longe dos olhos do pai, começou a passar necessidades. Ele chegou no fundo do poço, até os porcos tinham mais direito que ele. Ele que tinha tudo.
Muitas pessoas que protagonizam essa história travam nesta parte e não vão em frente. E a história permanece com o final triste! Falta só uma coisa: humildade!
Reconhecer os próprios erros diante de Deus é essencial, fundamental, indispensável
Humilhar-se e pedir-lhe perdão é o único caminho para a salvação do pecador e o seu retorno à dignidade de filho. Porque nunca deixará de ser filho, mas, por suas escolhas erradas, pode viver de maneira indigna com a sua condição. Mas, se, ao contrário, ele reconhecer os seus pecados e se arrepender diante de Deus, Ele o acolherá e o receberá de braços abertos e feliz, lhe restituirá a sua dignidade de filho.
Cuidemos para que não sejamos como o outro filho desta parábola, o mais velho. Que, apesar de sempre estar com o pai e lhe obedecer, tinha um coração preso aos afazeres, às normas e às práticas, e isso o distanciava do pai, ainda que vivendo na mesma casa. Seu coração não estava voltado para o pai, mas para a herança, assim como seu irmão gastador. Sua bronca foi que o irmão gastou os bens. E, quando esse voltou, o mais velho já não o considerava mais, por isso, usa a expressão: “Este teu filho!”.
Mas o pai reúne e reconcilia todos em seu largo coração de amor, a verdadeira herança, mostrando que, se somos filhos, de fato, e temos um coração voltado para o pai, somos livres em sua casa e já temos posse também da herança!
Leia O Trecho em Lc 15, 11-32.
Na Bíblia CNBB; página 1294.
Título: O filho perdido e reencontrado.
Ordens
Lc 15, 22-24
“Mas o pai disse aos empregados: trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. Colocai-lhe um anél no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matei-o, para comermos e festejarmos. Pois este meu filho estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado. E começaram a festa.”
Princípios eternos
Lc 15, 31-32
“Então o pai lhe disse: filho tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou a viver, estava perdido e foi encontrado.”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Como me sinto na casa de meu pai? Livre? Gosto de estar em sua casa? A casa do Pai é o meu lugar!
Como posso colocar isso em prática?
Quem não cultiva intimidade nunca será íntimo nem se sentirá em casa!
Quanto mais eu permanecer na presença de Deus e, em sua casa, mais íntimo de Deus, mais feliz e livre serei em sua presença.