Como orar em meio à angústia e solidão? Jesus nos ensina, com sua entrega e paixão, que estar nas mãos de Deus é o melhor a se fazer.
“O Espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
Quando é forte a tentação, nossas forças parecem minguar… Aquela bravura e certeza da vitória dão lugar à dúvida, ao temor… Os discípulos ficaram tomados por um sono aterrorizante. Não eram capazes de vigiar com Jesus naquela hora tão difícil, por mais que se esforçassem… Jesus estava só.
Naquela oração derradeira de Jesus ao Pai, Ele precisava e queria seus amigos por perto, mas era pesado demais para eles. Seu torpor como que os defendia do sofrimento de ver seu mestre em agonia, com medo, esperando a traição para sua paixão por toda humanidade.
O Ensinamento de Jesus é claro: vigiai e orai, para não cairdes em tentação.
Contudo, diante dos que iriam prendê-Lo e matá-Lo, ele se põe de pé, firme para enfrentar o que livremente escolheu por amor de nós mesmos.
Leia o trecho em Mc 14, 32-42.
Na Bíblia CNBB; página 1263.
Título: A oração no Getsêmani.
Ordens
Mc 14, 32:
“Sentai-vos aqui enquanto eu vou orar.”
Mc 14, 34:
“Jesus, então lhes disse: sinto uma tristeza mortal! Ficai aqui enquanto eu vou orar!”
Mc 14, 38:
“Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
Mc 14, 42:
“Levantai-vos! Vamos! Aquele que vai me entregar está chegando!”
Princípios eternos
Mc 14, 36:
“Ele dizia: Aba! Pai, tudo é possível para ti! Afasta de mim este cálice! Mas seja feito não o que eu quero, porém o que tu queres!”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
Seguir Jesus até a cruz, passar por seus sofrimentos, não é para qualquer um, senão para aquele que, com Ele, faz o caminho de conhecimento e obediência a Deus, para ter forças de enfrentar sua paixão sob o poder do Espírito Santo. A carne é fraca e teme, treme diante da morte e do sofrimento. Mas, se o espírito está vivificado, é possível beber do mesmo cálice de Jesus.
Como posso colocar isso em prática?
Os pequenos sofrimentos, as pequenas mortificações preciso oferecer por quem sofre mais que eu, procurando dar o verdadeiro sentido ao meu sofrimento ou privação, que é unir-me, ao menos em espírito, aos que também sofrem e não têm quem os console.