Os discípulos estavam preparados para celebrar a nova aliança, mas essa preparação não era apenas interior, como também exterior.
Celebrar os pães ázimos, pães sem fermento, significava muito mais que uma tradição, fazia parte da grande memória da libertação do Egito. No entanto, aquela páscoa seria a maior de todas e elevaria o sentido da celebração. Não mais celebrariam a passagem sobre o mar vermelho a pé enxuto. Não mais celebrariam a saída do Egito e de uma exílio de 400 anos. Agora, a celebração seria da vitória do Filho de Deus sobre o pecado e a morte. Agora, significava a abertura do céu para a humanidade, significava a nova aliança. Os discípulos estavam preparados para celebrar a nova aliança e precisavam preparar o ambiente também. Eles mesmos perguntaram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa? Jesus respondeu: ‘Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: O mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em sua casa, junto com meus discípulos’”. Nota-se a preocupação de Jesus em preparar bem a celebração. Por isso não podemos ir de qualquer jeito à Santa Missa, nem por dentro nem por fora. O coração precisa estar preparado para a nova aliança, e o corpo também, com roupas adequadas. Todos os que servem o altar: sacerdotes, ministros extraordinários da comunhão, equipe litúrgica, leitores, músicos, todos precisam se preparar bem para a celebração. Não estamos vivendo qualquer festa, toda missa é Páscoa, e toda Páscoa é a Páscoa do Senhor.
Leia o trecho em Mt 26,17-19
Na Bíblia CNBB, página 1235-1236, título ‘A preparação para ceia Ordens de Deus‘, Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: O mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em sua casa, junto com meus discípulos”.
Qual a mensagem de Deus para mim hoje?
Eu preciso me preparar, cada vez melhor, para celebrar a Eucaristia.
Como posso pôr isso em prática?
Preciso me manter em estado de graça e cuidar cada vez melhor do meu serviço.