Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra.
O assunto e hoje é polêmico, porém, muito necessário. Para não dizerem que “falo somente das flores”, sinto-me impulsionado por Deus, a falar também das pedras. “Ãh, pedras?” Que legal, então o assunto será geologia, petrologia? Não. Hoje não falaremos sobre petrologia (pelo menos, não diretamente) e prefiro deixar as estruturas ígneas, sedimentares e metamórficas para outro momento. Porém, para não frustrar os geeks de plantão, manterei a analogia geológica: vamos conversar sobre “corações endurecidos” e petrificados.
Começaremos refletindo sobre a violência urbana, passaremos a conduta justiceira e terminaremos no poder transformador da misericórdia.
Provavelmente, você já deve ter acompanhado nos noticiários a onda “sem-noção” de querer “fazer justiça com as próprias mãos” manifestadas, principalmente, por determinados grupos. É algo tão vergonhoso e assustador ao ponto das autoridades policiais já terem registrado, neste ano de 2014, casos de espancamentos, linchamentos e humilhação pública por outros cidadãos em diversas localidades do País. Infelizmente!
Que a vida está dura pra todo mundo, que há uma sensação de impunidade, que a corrupção é praticamente um “câncer social” com metástase em quase todas as áreas, disso tudo nós já sabemos. Que a tendência do mundo é piorar, isso não é também não é novidade (basta ler na Bíblia Sagrada, o livro de Mateus a partir do capítulo 24, por exemplo). Que a paz e a segurança definitiva será somente quando Jesus vier pela segunda e definitiva vez – para se encontrar aqueles que perseverarem até o fim – também não é novidade. (leia, por exemplo, em II Pedro 2,3ss). Mas, o que de fato está acontecendo? Voltamos à época do “olho por olho, dente por dente”? Pagar as ofensas igual por igual não muda situação de ódio. A expressão “olho por olho, dente por dente”, também chamada de “Lei do Talião” pode ser encontrada no livro do Êxodo 21, 24 e refere-se quando a justiça era feita pelas mãos dos homens. Tal a reparação qual o dano, ou seja: bateu? Levou!
Mas, qual deve ser a postura dos cristãos diante destes fatos? Será que somos tão perfeitos(as) assim? Qual a diferença entre justo e justiceiro? Continue lendo…