Foi Jesus quem celebrou a primeira Missa. Na quinta-feira, à mesa com Seus apóstolos, Ele institui a Eucaristia.

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“Enquanto estavam comendo, Jesus tomou o pão e pronunciou a bênção, partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: Tomai e comei, isto é meu corpo. Em seguida, pegou o cálice, deu graças e passou-o a eles dizendo: bebei todos dele, pois este é meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados.”

Cada Santa Missa contém, no centro, essas palavras de Jesus: “Tomai e comei, isto é meu corpo. Em seguida, pegou o cálice, deu graças e passou-o a eles dizendo: ‘Bebei todos dele, pois este é meu sangue da nova aliança’.”

Esse trecho do Evangelho não traz somente a realidade da primeira Missa, mas todo o contexto que envolveu o primeiro dia do Tríduo Pascal. Jesus sofreu a traição de Judas e anunciou aos Seus apóstolos que alguém dentre eles O trairia. Fala também da condição do traidor em relação a sua existência.

“O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido! Então Judas, o traidor, perguntou: Mestre, serei eu? Jesus respondeu: Tu o dizes.”

Apesar da advertência de Jesus, Judas não evitou a traição. Ele tinha acertado o pagamento, mas ainda não tinha entregado Jesus. Jesus teve misericórdia de Judas e o alertou, mas ele seguiu em frente.

Se Judas não tivesse traído Jesus, será que Jesus não seria crucificado? Seria sim, pois a entrega de Jesus foi total, e Ele foi a Jerusalém para isso, embora as circunstâncias da traição tenham tornado tudo bem mais doloroso para todos.

No entanto, o que Deus permite nunca é à toa, tudo é ensinamento. Judas tinha, certamente, motivações ocultas ao nosso conhecimento que só Deus conhece, mas uma é conhecida: o amor ao dinheiro.

Aí está o alerta para quem é de Deus! É possível trair Jesus estando na Igreja por causa do dinheiro.

A primeira Missa é narrada por São Mateus e permanece viva, tendo sua memória celebrada em todo o mundo até Jesus voltar. É a oração que salva o mundo.

Leia o trecho em Mt 26,20-29

Na Bíblia CNBB, página 1236
Título: A Última ceia

Promessas
Mt 26, 21-23.29
“Enquanto comiam, ele disse: Em verdade vos digo, um de vós vai me entregar. Ele ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: Acaso sou eu? Ele respondeu: Aquele que se serviu comigo no prato é quem vai me entregar.”

“Eu vos digo: de hoje em diante, não beberei deste fruto da videira, até o dia em que, convosco, beberei o vinho novo no Reino do meu Pai.”

Ordens
Mt 26, 26-28
“Enquanto estavam comendo, Jesus tomou o pão e pronunciou a bênção, partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: Tomai e comei, isto é meu corpo. Em seguida, pegou o cálice, deu graças e passou-o a eles dizendo: bebei todos dele, pois este é meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos para remissão dos pecados.”

Princípios eternos
Mt 26, 24-25.28
“O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido! Então Judas, o traidor, perguntou: Mestre, serei eu? Jesus respondeu: Tu o dizes.”

“Pois este é Meu Sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados.”

Qual a mensagem de Deus para mim hoje?
A santa Missa salva o mundo. É a celebração da nova aliança.

Como pôr isso em prática?
Celebrar a Missa de maneira cada vez mais santa, em estado de graça, com atenção, devoção e louvor.