O juízo de Deus será para todos: judeus, cristãos, hindus, muçulmanos, espíritas, indígenas, negros, brancos, asiáticos. Será para todos!
“É o que se verá no dia em que Deus vai julgar, segundo meu evangelho, por Cristo Jesus, as intenções e ações ocultas das pessoas.”
Neste trecho, Paulo esclarece uma coisa muito importante para nossa salvação e para a salvação de todos os homens: o juízo de Deus será para todos.
Primeiro, a salvação não acontecerá somente para os que creem no evangelho e o praticam, mas para todos aqueles que não tiveram oportunidade de ouvir um anúncio do evangelho (pagãos ou gregos, como eram chamados na época), mas que por suas boas obras e caráter poderão ser salvos.
Assim, nós, cristãos, não devemos julgar ninguém que pertença a outra religião, pois não sabemos o que está no coração das pessoas. Quem os julgará é Deus, assim como a nós também. Outra coisa: o critério usado por Deus para julgar levará em conta o conhecimento que temos sobre a revelação da sua Palavra e do Evangelho de Cristo.
O primeiro a ser julgado
Na condenação, o primeiro a ser julgado é o judeu, depois também o grego, assim para dizer que, aqueles que mais conhecem a revelação têm maior culpa, mas quem não conhece a revelação não tem desculpa por causa disso, já que a bondade e o caráter bem dirigidos os poderia ter salvado, diante de Deus que fez todas as pessoas boas.
Por isso, Jesus ensina: “Não julgueis, e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados!” (Lc 6, 37). É uma palavra muito séria e verdadeira. Seremos julgados por nossas ações e segundo o nosso conhecimento. Mas, se agirmos com misericórdia, encontraremos misericórdia.
“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!” (Mt 5, 7)
Há muito o que refletir particularmente sobre este texto. Leia, estude, escute a Deus, deixe-se questionar por esta palavra!
Leia o trecho em Rm 2, 1-16.
Na Bíblia CNBB; página 1383-1384.
Título: O juízo de Deus vale para todos.
Promessas
Rm 2, 3.5-13.16
“Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus?”
“Por causa do endurecimento de teu coração impenitente, estás acumulando ira para ti mesmo, no dia da ira, quando se revelará o justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras. Aqueles que, perseverando na prática do bem, buscam a glória a honra e a incorruptibilidade, Deus dará a vida eterna. Para aqueles, porém que, por rebeldia, desobedecem a verdade e se submetem à iniquidade, estão reservadas a ira e a indignação.
Tribulação e angustia para todo aquele que faz o mal, primeiro para o Judeu, mas também para o grego, glória, honra e paz para todo aquele que prática o bem, primeiro para o Judeu, mas também para o grego, pois Deus não faz acepção de pessoas.
Todos os que pecaram sem lei, perecerão também sem lei; e todos os que pecaram sob o regime da lei, serão julgados de acordo com a lei. Pois não são justos diante de deus os que se contentam de ouvir o ensino da lei, mas somente aqueles que observam a lei é que serão justificados por Deus.”
“É o que se verá no dia em que Deus vai julgar, segundo meu evangelho, por Cristo Jesus, as intenções e ações ocultas das pessoas.”
Princípios Eternos
Rm 2, 3-4.11
“Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua paciência, não entendendo que a bondade de Deus te convida a conversão?”
“…pois Deus não faz acepção de pessoas.”
Qual é a mensagem de Deus para mim hoje?
“Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás do julgamento de Deus? Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua paciência, não entendendo que a bondade de Deus te convida a conversão?”
Como posso pôr isso em prática?
Observando e vivendo o Evangelho, sobretudo onde diz:
“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!” (Mt 5,7)
“Não julgueis, e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados!” (Lc 6,37)