O cristão deveria assumir essa postura diante do sucesso na evangelização: Convém que ele cresça e eu diminua, pois ele é o Senhor.
“Ninguém pode receber coisa alguma se não lhe for dada do céu.”
Estava acontecendo algo que os discípulos de João não esperavam: Jesus estava batizando, e as pessoas iam até ele, muita gente ia até ele. Isso era causa de incômodo, de questionamento com alguns judeus. No entanto, para João Batista, nada era estranho. Seu testemunho ultrapassa a mesquinhez dos cargos, poderes, popularidade e vai na raiz, na essência da missão que lhe foi confiada, e que cada um de nós também recebeu da parte de Deus. A consciência de quem ele é e para que foi enviado bastava.
João sabia que seu papel no plano da salvação estava no fim e que era hora do verdadeiro protagonista assumir seu lugar: Jesus.
Ele se compara ao amigo do noivo de uma festa de casamento que se enche de alegria quando o noivo chega, pois quando isso acontece, todas as atenções ficam voltadas para ele, a alegria do amigo, que preparou tudo para sua chegada fica completa.
A minha consciência deve trabalhar da mesma forma com relação a tudo o que diz respeito a Deus. Aquele que me chamou me confiou uma missão exclusiva e da qual eu preciso corresponder com fidelidade. Entender o meu lugar e os limites da minha ação e da hora de Deus. Compreender que não evangelizo para mim mesmo, não anuncio em meu favor nem a minha pessoa ou ainda os meus ensinamentos, mas sou um enviado por Deus, um servo.
É para que Jesus cresça que eu trabalho. Já sou pequeno, mas a mania de grandeza habita em mim de maneira doentia, é a concupiscência.
Ajuda-me a permanecer na humildade do meu lugar e da minha missão, para que eu não me perca na ilusão dos sucessos dentro dos parâmetros humanos.
Leia o trecho em Jo 3, 22-30
Na Bíblia cnbb página 1314
Título: Último testemunho do Batista
Princípio Eterno
Jo 3, 27
“João respondeu: Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu.”
Jo 3, 30
“É necessário que ela cresça e eu diminua.”
Qual a mensagem de Deus para mim hoje?
Não há motivos para ninguém se envaidecer, pois tudo o que temos foi recebido do céu. Nossos dons, capacidades, beleza, inteligência… Não há mérito pessoal, mas de ‘um outro’, que no seu amor me fez como sou.
A palavra de ordem é humildade!
Como posso colocar em prática?
Louvando a Deus, reconhecendo a graça e a beleza de Deus em tudo o que sou e tenho. E se alguém que vejo, se mostrar mais do que eu em qualquer coisa, reconhecer a graça de Deus na vida desta pessoa, aprendendo a admirar e louvar a Deus por isso.