Padre Paulo Ricardo tira algumas dúvidas em relação ao uso do véu e da saia, para as mulheres e sobre o uso da corrente ou outro distintivo, para todos os consagrados a Maria.
Neste artigo, Padre Paulo Ricardo tira algumas dúvidas em relação ao uso do véu e da saia, para as mulheres e sobre o uso da corrente, ou outro sinal distintivo, para todos os consagrados a Maria: Surgiram alguns equívocos, mal entendidos, em relação à consagração. Algumas pessoas me viram pregando sobre o piedoso uso do véu para as mulheres na Igreja. Usar o véu é uma coisa boa e piedosa, mas não tem nada a ver com a consagração. A consagração também não tem nada a ver com usar saia. Na opinião dos homens a mulher fica mais bonita e elegante de saia. Sei que não é prático, mas quem disse que é prático ser mulher.
Tudo aquilo que é bom e precioso é trabalhoso. As mulheres são preciosas, por isso, dá trabalho ser mulher. Eu aconselho, acho bom, bonito, é a tradição da Igreja. Nós precisamos de um movimento de mulheres usando saia, pois existe na sociedade uma mentalidade revolucionária de que o homem é igual a mulher e vice-versa.
Qual a importância das mulheres usarem saias e vestidos? E a corrente, qual seu significado na consagração?
Os homens precisam ser homens e as mulheres precisam ser femininas. É bom que seja assim. Porém, o uso da saia não é obrigatório na consagração. Você, mulher, pode usar calça jeans, mas não sei se Nossa Senhora compraria. Foi golpe baixo agora né? Vamos fazer esse movimento de consagração e eu não queria que essas pequenas coisas, que são boas e bonitas, intimidassem as pessoas de usar o método de São Luís Maria e de fazer a consagração. O importante é abraçarmos a essência da consagração.
Para a consagração, se aconselha que a pessoa tenha sempre consigo um pequeno distintivo que lembre a sua consagração, pois o homem é um ser que esquece. Estive nos Estados Unidos, e preguei um retiro para seminaristas, numa diocese perto de Chicago, e para minha surpresa tinha um grupo de dez seminaristas com uma corrente no braço. Tem que ser um sinal claro que é uma corrente, não uma pulseira. Eu perguntei a um deles e ele respondeu que fizeram a consagração. A corrente é um sinal, um testemunho, um apostolado. Esse sinal pode ser também uma medalha, um anel, que é sinal da sua escravidão, que vai lembrar sempre que você não se pertence, que você se entregou.
Assim, o uso da corrente ou outro sinal é muito recomendado para que faz a sua consagração a Virgem Maria, porém, não é obrigatório. Como já foi dito, recomenda-se o uso de um sinal exterior par nos lembrarmos que somos consagrados, mas também serve como meio de propagar a devoção a Virgem Maria. Quanto ao uso do véu e de vestido ou saia para as mulheres, estes são recomendados, mas não tem relação com a consagração. Trata-se apenas de promover uma cultura que conserva os valores culturais. A essência da consagração é a entrega total nas mãos de Nossa Senhora, que é uma realidade mais interior, por isso, o que é exterior não é o mais importante.
Este é o oitavo artigo da série “Como fazer a consagração?”, retirado de palestras do Padre Paulo Ricardo no I Consagra-te de Cuiabá, em 2011. Leia também o primeiro artigo, intitulado “Qual é o segredo para a felicidade?“, o segundo, “Como entregamos os bens materiais a Virgem Maria?“, o terceiro: “Como entregar meus bens espirituais a Virgem Maria?“, o quarto: “Por que Rebeca é a imagem da Virgem Maria?”, o quinto: “Por que precisamos da Virgem Maria?“, o sexto: “Entregue tudo nas mãos de Nossa Senhora“, e o sétimo: “A principal arma espiritual da consagração“.